Os serviços de entrega a domicilio, o famoso delivery, facilitou muito a vida de todos nós em diversos setores, em especial o de entrega de comida. Além disso, o nicho ganhou mais visibilidade em meio à pandemia.
Bem como foi o responsável por tirar do desemprego muitos brasileiros que foram demitidos devido aos cortes orçamentários nas empresas entre 2020 e 2021, ou até mesmo para quem deseja fazer uma renda extra.
A praticidade e o conforto do tipo de trabalho permitem que aquilo que você precisa, chegue até você de forma simples e rápida. Mas já pensou fazer isso com o combustível? É o que está acontecendo no Rio de Janeiro e já tem o apoio de pessoas como o ministro da economia, Paulo Guedes.
RJ autoriza delivery de combustível
Segundo o portal de economia FDR, o serviço de entrega de combustível encontra-se em fase de testes em três bairros do Rio de Janeiro.
Dito isso, imagine aquela situação de pane seca, que, por algum motivo não deu tempo de chegar ao posto e você está longe de qualquer outro. Talvez essa solução fosse a mais prática para você resolver o problema, certo?
Um dos maiores defensores da expansão do aplicativo de delivery de combustível é o ministro da Economia Paulo Guedes. Ele acredita que com a expansão do aplicativo o valor médio do combustível nas bombas dos postos pode ser reduzido devido à concorrência.
Como funciona?
Ainda segundo o portal, o serviço é bem similar aos aplicativos de entrega de comida, como o iFood e o UberEats, por exemplo. Além disso, a modalidade já é uma realidade em países como a Inglaterra, os EUA e Canadá.
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ANP estabelece algumas normas para o delivery de combustível
Acontece que, desde o aumento desenfreado do valor do combustível, seja o etanol, a gasolina e até o diesel, diversas propostas surgiram a fim de brecar os valores atuais. Entre eles, as emendas que já relatamos por aqui, como a autorização de bombas de autoatendimento em postos de combustível e o uso de diesel por carros de passeio.
Dessa forma, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), desenvolveu algumas normas para que o serviço de delivery de combustível seja aprovado de forma segura para todos, tanto para quem compra, quanto para quem vende. Afinal trata-se do deslocamento de um produto altamente inflamável.
Entre as normas sugeridas pela Agência estão:
– A empresa que desejar ter o aplicativo, obrigatoriamente deve ter um posto de combustível físico;
– O aplicativo só pode funcionar dentro do município ao qual o posto se encontra;
– Somente gasolina e etanol podem ser comercializados através do aplicativo;
– O veículo responsável por transportar os produtos pode carregar no máximo dois mil litros de combustível.
O Aplicativo já funciona desde 2019 sem a aprovação da ANP
Se você se surpreendeu com a ideia inovadora, saiba que a modalidade está ativa desde 2019 sem a aprovação da ANP. Esse seria mais um motivo para a aprovação, uma vez que já está em funcionamento, basta estabelecer algumas regras e aprovar.
