Combustíveis mais caros: afinal, quem são os responsáveis? Entenda
Combustíveis mais caros: quem é o culpado por isso? Confira como é precificado o preço da gasolina e entenda a questão do aumento!
Esse ano, a alta dos combustíveis tem impactado a vida de todo motorista brasileiro. Ao avaliar o cenário atual, uma das responsáveis pelo aumento é a OPEP, Organização dos Países Produtores de Petróleo, entenda os motivos da questão!
Combustíveis mais caros: quem tem a “culpa”?
Acredite, a alta dos combustíveis não é exclusividade brasileira, diversos países do mundo enfrentam a alta dos postos de combustíveis. Para entender a alta dos combustíveis, é preciso ter ciência que o valor que é repassado para o consumidor final possui a porcentagem de diversas empresas.
A Petrobras explica que as distribuidoras de combustível compram nas refinarias a gasolina tipo “A”. Atendendo à legislação brasileira, a gasolina vendida nos postos deve ser misturada com Etanol Anidro. Desta maneira, no preço que o consumidor paga está incluído o preço de realização da Petrobras, o custo do etanol (que é definido livremente pelos seus produtores) e os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores, bem como todos os impostos devidos.
E a OPEP, como fica?
A Opep é a Organização dos Países Produtores de Petróleo, no entanto, o cartel controla o preço do barril no mundo inteiro. E com a pandemia a Organização diminuiu a quantidade de barris produzidas diariamente para que o preço do mesmo não diminuísse, já que a procura pelo combustível caiu na época em que as empresas incentivavam o home office em meio à pandemia.
No entanto com o retorno do cotidiano, consequentemente, a busca pelo combustível aumentou, no entanto, a produção diária de petróleo não retornou à normalidade. Algo que faz o preço subir.
Para entender melhor, o Opep é composto por 13 países que concentram cerca de 33% da produção de petróleo. Algo que representa aproximadamente cerca de 30 milhões de barris da matéria prima por dia.
No entanto, a alta demanda não supre as necessidades atuais. Segundo reportado pela BBC, é previsto que a produção volte ao ritmo normalizado apenas em dezembro de 2022.
O professor de economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo, Paulo Roberto Feldmann, informou em entrevista ao UOL que, praticamente, o petróleo é o único caso que há na economia global onde um cartel é reconhecido — e ainda aceito — por todos.
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O preço dos combustíveis
Segundo os dados do IPTL, o índice de Preços de Combustíveis da TicketLog com base nos 18 mil parceiros da empresa, no último dia 23 de novembro, o preço médio da gasolina no território nacional foi de R$ 6,974. Já o etanol, no mesmo período teve média de R$ 5,812.
O diesel também anota respectivos aumentos durante o ano de 2021. O combustível, registra média nacional de R$ 5,682 o litro.
Sobre esse último, o mês de novembro iniciou com o preço médio nacional do diesel comum e S-10 acima de R$ 5,6 nas bombas, uma alta de 7,4% em relação ao fechamento de outubro, conforme aponta o IPTL. Quando a média é comparada com o valor do fechamento de novembro de 2020, o aumento chega a 49%.
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Com informações de FDR
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.