Citroën ë-C3: com autonomia de 320 km, hatch elétrico entra em pré-venda

O Citroën ë-C3 acaba de ter novas informações reveladas na Ásia. O modelo, que conta com motorização elétrica de 57 cv, tem um alcance de até 320 km. Comercializado em duas versões, ele já está em fase de pré-venda na Índia, mas sem preços revelados até o momento.

Citroën ë-C3 estreia em 2 versões e tem até 320 km de autonomia

Após confirmar o lançamento do Citroën ë-C3 no mercado indiano, a montadora acaba de anunciar novas informações técnicas sobre o hatch 100% elétrico. Lançado de forma oficial no último dia 22, o modelo terá um alcance de 320 km. Com essa marca, o modelo supera a autonomia do Renault Kwid E-Tech vendido no Brasil, de 298 km.

No entanto, o modelo da Citroën e com produção em terras indianas perderia em um possível embate de potência. Isso porque o novo elétrico traz motor montado no eixo dianteiro do veículo, que rende 57 cv – 8 cv a menos que o Kwid E-Tech.

Porém, o novo Citroën ë-C3 teria vantagem sobre o torque, de 14,6 kgfm (contra os 11,5 kgfm do Kwid elétrico). As baterias que alimentam o motor elétrico do Citroën têm 29,2 kWh de capacidade.

De acordo com a marca, o carro pode ser recarregado entre 10% e 80% em 57 minutos quando utilizado um sistema de carregamento rápido. Esse tempo é aumentado para 10,5 horas caso o sistema de alimentação seja uma tomada doméstica.

Tais dados fazem com que o hatch acelere de 0 a 60 km/h em 6,8 segundos e tenha uma velocidade máxima de 107 km/h. Além disso, é válido destacar que o modelo também conta com dois modos de condução, o Eco e o Standard.

Visual segue o das versões a combustão

Disponível em duas versões, a Live e a Feel, o C3 elétrico ainda permanece sem preços divulgados. Tais informações devem ser reveladas próximo ao período em que as unidades começarão a chegar nas unidades de venda da marca na Índia, no início de fevereiro.

Em relação ao apelo estético, as fotos já divulgadas do veículo evidenciam que a nova versão elétrica tem muitos detalhes compartilhados com as versões tradicionais, com motor a combustão. Trata-se de uma estratégia de otimização de produção e redução de custos.

O que muda entre uma configuração e outra é o novo emblema da versão elétrica, a porta de carregamento da bateria (posicionada no para-lama frontal do hatch) e a óbvia ausência de escapamento. As rodas são de 15”.

Além disso, assim como acontece na versão a combustão, a carroceria do veículo conta com diversas opções de cores e combinações dual color para melhor personalização do veículo. Outra diferença entre a versão elétrica e as demais configurações é a adoção de um botão seletor de marcha (D, R, N) no lugar da tradicional alavanca.

No interior, o carro elétrico também recebe melhorias no quesito conectividade. A versão Feel recebe central multimídia sensível ao toque de 10,2 polegadas, além de pareamento do smartphone via Apple CarPlay e Android Auto, ambos sem a necessidade de cabos, e sistema de carregamento do smartphone por indução. A versão mais completa também conta com entradas USB e quatro alto-falantes.

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.