O Citroën C3 elétrico deverá ser apresentado globalmente logo no início de 2023. O veículo terá como um dos principais concorrentes o Renault Kwid E-Tech, modelo mais barato da categoria no mercado brasileiro.
Citroën C3 elétrico deve ser apresentado no início de 2023
O segmento de carros elétricos está em constante crescimento, tanto no Brasil, quanto em outros mercados. E uma das marcas que pretende ampliar a oferta de modelos eletrificados é a Citroën. De acordo com o informações do portal AutoCar India, o C3 elétrico será lançado no início do próximo ano.
Quem teria feito o anúncio é o próprio CEO global da Stellantis, Carlos Tavares. É válido lembrar que a Citroën é integrante do gigante grupo automotivo, bem como a Fiat, Abarth, Ram, Peugeot e Jeep, entre outras marcas.
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Não há confirmação exata do mês de lançamento. Mas, de acordo com a imprensa indiana, acredita-se que o chamado ë-C3 deva ser apresentado já em janeiro de 2023.
Assim como a estratégia do veículo a combustão, a configuração elétrica também terá o foco no baixo custo. Ainda de acordo com o portal indiano, Tavares afirmou que “apenas a acessibilidade pode criar escala e só então pode ter um impacto significativo no meio ambiente”.
Para cumprir o objetivo, o carro deverá ter um conjunto de baterias com capacidade de 30,2 kWh. O motor elétrico renderá potência máxima de 85 cv (63 kW), dados que o colocariam em um patamar superior de desempenho em relação ao Renault Kwid E-Tech.
O subcompacto à venda no Brasil tem bateria de 26,8 kwh e motor elétrico com potência de 65 cv (48 kW). Com preço de R$ 146.990, o Kwid elétrico tem autonomia de até 298 km.
Dados de autonomia do futuro Citroën C3 elétrico não foram revelados. No entanto, acredita-se que ele tenha um resultado superior ao do Kwid e próximo ao “primo” do grupo Stellantis, o Fiat 500e.
Redução de custo
Ainda para se manter dentro da estratégia de ofertar um veículo elétrico por um baixo custo em relação aos concorrentes, a Citroën deve aproveitar grande parte da estrutura e peças do veículo a combustão no modelo elétrico.
Dessa forma, com exceção do conjunto motriz, não são esperadas muitas diferenças estéticas em relação ao veículo que foi lançado recentemente.
O portal AutoCar Índia também revelou que a Stellantis prevê uma produção anual de 25 mil unidades do veículo, dando a entender que a marca não está focada em grandes números, e sim em “fazer o certo”, conforme disse Tavares.
“Não estamos perseguindo volumes; estamos fazendo a coisa certa, da maneira certa. Se fizermos a coisa certa, o volume será a recompensa”, ressaltou o executivo.
