Chuvas no RS fazem estado perder o equivalente a 2 anos de vendas de carros

Entenda os prejuízos das chuvas no RS para o setor automotivo

As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul afetaram (e muito) a indústria automotiva. Para se ter uma ideia, o estado perdeu o correspondente a 2 anos de vendas de veículos. A seguir, o Garagem360 explica todos os detalhes desse panorama. Acompanhe!

Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

Quais foram os impactos da chuva no RS para a indústria automotiva? 

Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

Antes da tragédia provocada pelas chuvas, o estado tinha uma frota de 2,8 milhões. Desses, especialistas afirmam que a perda de veículos foi entre 140 mil a 280 mil

Para Cassio Pagliarini, consultor da Bright Consulting, a previsão é que sejam necessários, pelo menos, 20 meses de vendas para substituir os veículos que não podem mais ir para às ruas. 

O especialista comenta ainda que, de todos os automóveis estocados nas concessionárias, cerca de 3 mil não podem ser mais recuperados após a enchente. 

No cenário de vendas, a realidade também é preocupante. Estima-se que 12 mil veículos não serão comercializados pelos próximos dois meses. 

O que explica a lentidão na retomada das vendas? 

Pagliarini atribui a demora à dificuldade do acesso ao dinheiro do seguro. Por ser um processo lento e burocrático, as vítimas terão dificuldade para adquirir automóveis novos. 

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Quais são os segmentos com mais pedidos de indenizações? 

Foto: Reprodução/RBS TV

O segmento automotivo foi o que registrou o maior número de indenizações no estado, o que corresponde a R$ 557,4 milhões. Os dados são da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Conforme noticiado pelo Garagem360, as empresas de seguro têm capital suficiente para absorver as perdas provocadas pelas chuvas na região.

“São valores perfeitamente provisionados pelas seguradoras, recursos que as companhias mantêm em reservas técnicas, ou seja, tem recursos suficientes para enfrentar esse problema.”, explica o presidente da entidade, Dyogo Oliveira. 


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Escrito por

Matheus Azevedo

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