Chuvas em SP: saiba o que fazer após perder a placa do carro em enchentes

Com as chuvas fortes, é comum o veículo sofrer danos ao enfrentar alagamentos de vias; saiba que fazer ao perder a placa do carro em enchentes

Com o alto volume de chuvas registrado em todo o Estado de São Paulo neste início de ano, é comum a situação em que o motorista sofre algum tipo de prejuízo ao enfrentar alagamento de via em seu trajeto – como o de perder a placa do carro em enchentes. 

Trazemos, a seguir, um roteiro detalhado para ajudar o motorista nesta situação, preparado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP).

Confira o que fazer ao perder a placa do carro em enchentes

Saiba o que fazer após perder a placa do carro em enchentes (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A primeira dica do Detran-SP é registrar um Boletim de Ocorrência (BO) em uma unidade da Polícia Civil mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica. Essa é uma medida preventiva, caso a placa seja encontrada por outra pessoa e utilizada indevidamente em outro veículo.

O Detran-SP ressalta que disponibiliza as placas no padrão Mercosul desde 2020. Assim, caso o veículo esteja registrado com a placa no formato anterior (três letras e quatro números), conhecida popularmente como placa cinza, será necessário a conversão para o novo formato, o Mercosul (quatro letras e três números).

Já o serviço de emplacamento, que antes era realizado nas unidades de atendimento do Detran-SP, agora é executado por empresas estampadoras de placas credenciadas. Atualmente, há cerca de 1.200 espalhadas por todo o Estado de São Paulo. A lista pode ser conferida no site do Detran-SP.

Carros previamente emplacados no padrão Mercosul não precisam pagar taxa (Foto: Divulgação/Detran-MT)

A autarquia alerta o motorista a não circular com o veículo sem uma das placas de identificação até que a situação seja regularizada. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir o veículo sem qualquer uma das placas é considerada uma infração gravíssima, resultando em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa no valor de R$ 293,47, além da remoção do veículo.

O passo a passo varia conforme o modelo de placa

Veículos com a placa cinza:

  1. O primeiro passo é ir até uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) para emissão de um laudo de vistoria veicular. Todas as informações sobre as empresas podem ser consultadas nesta página do Detran-SP.
  2. O agendamento e o valor a ser pago são verificados diretamente com a empresa credenciada escolhida. Feito isso, a ECV emitirá um laudo de vistoria (o documento tem abrangência estadual), e será utilizado na solicitação do serviço de nova placa.
  3. O próximo passo é agendar o serviço de emissão de segunda via de placas pelos sites do Detran-SP e do Poupatempo ou pelo aplicativo de celular Poupatempo Digital.
  4. No dia agendado, vá até uma unidade de atendimento na cidade onde o veículo está registrado. Os documentos necessários para a solicitação do serviço podem ser consultados neste link.
  5. É necessário emitir um novo Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo em meio digital (CRLV-e). Caso o licenciamento em curso já tenha sido realizado, é preciso efetuar o pagamento da taxa para a efetivação do procedimento, que tem o custo de R$ 263,80, quitada em bancos conveniados pelo Detran-SP ou em casas lotéricas. No caso de ainda não ter sido quitado, o licenciamento (no valor de R$ 155,23) deverá ser pago antes do pagamento da taxa.
  6. Finalizado o procedimento e emitido o novo CRLV-e, vá até uma empresa estampadora de placas credenciada para contratar o serviço de estampagem da placa Mercosul e executar o emplacamento. Assim como na vistoria veicular, o agendamento e o valor a ser pago são verificados diretamente com a empresa escolhida. Veja aqui a relação com todas as estampadoras credenciadas.

Veículos com a placa Mercosul:

Para os veículos que já foram emplacados com o modelo padrão Mercosul, o passo a passo segue da mesma forma que os veículos com a placa cinza. A diferença é não ser necessário realizar o pagamento da taxa para a emissão de um novo CRLV-e.

Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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