China irá barrar crescimento desenfreado de carros elétricos no país

Atualmente, pensar na produção de carros elétricos automaticamente remete à China, afinal, o país é o lar de diversas fabricantes, como a BYD, a GWM e outras gigantes. 

No entanto, uma recente decisão tem como objetivo controlar a expansão do setor dos veículos elétricos. A medida é uma resposta às críticas dos países do Ocidente em razão das políticas industriais e comerciais do setor.

O que isso quer dizer? Bem, o Garagem360 te explica com detalhes. Acompanhe!

Foto: Freepik

China promete “pisar no freio” quanto ao crescimento dos carros elétricos 

Muita gente reconhece a China como a “terra dos carros elétricos”, visto que modelos um tanto quanto populares vêm diretamente de lá.

Entretanto, nem todo mundo parece gostar desse crescimento desenfreado do país quanto ao setor. Prova disso é a nova “guerra comercial” entre o país e o Ocidente, justamente em decorrência da produção e exportação dos veículos elétricos.

Dessa forma, durante uma coletiva, Xin Guobin, o vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação chinesa disse que o país pretende adotar novas e firmes medidas a fim de conter o desenvolvimento chamado de “cego” dos novos projetos.

Entretanto, o vice-ministro também deixou claro que critica os “comportamentos protencionistas” dos outros países estrangeiros, assim como o “abuso” referente aos mecanismos de disputa comercial.

Ele ainda ressalta outras críticas já realizadas de Pequim quanto às restrições e investigações contra os veículos elétricos vindos da China.

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Mas se há recursos e bons resultados, qual o problema em produzir e exportar?

Aparentemente, o grande problema da produção desenfreada da China em relação aos carros elétricos é a possibilidade de que o país esteja construindo mais fábricas do que o necessário.

Nesse ponto, o que é visto como “necessário” é justamente a quantidade capaz de satisfazer a procura interna, e parece que esse “problema” envolvendo as produções chinesas já vêm de outros tempos.

Isso porque pode-se dizer que a China “exagerou”, em determinado momento, na indústria de aço, alumínio e painéis solares, e o resultado não foi muito bom para outros países.

De uma forma mais clara, essa produção excessiva faz com que o país domine a concorrência internacional, e assim, além de fabricar para venda externa e exportar de forma “equilibrada”, os outros países “perdem” lugar na concorrência.

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Produção exagerada resulta em “comportamentos de concorrência desordenados”

Após o anúncio da adoção das novas medidas por Xin Guobin, o vice-ministro deixa clara a ênfase para a existência de alguns “comportamentos de concorrência desordenados”.

Isso basicamente indica que o país entende o cenário atual, mas para chegar até esse ponto, houve um caminho percorrido, incluindo uma investigação antidumping.

Isto é, durante o mês de setembro de 2023, a União Europeia (UE) lançou a investigação mencionada direcionada à indústria chinesa.

A investigação destaca os receios de que as empresas vindas de lá representem uma grande ameaça aos outros fabricantes de automóveis, como de marcas alemãs, francesas e italianas.

Por fim, agora, isso é tudo que se sabe até o momento sobre o pronunciamento do vice-ministro chinês.

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