Chega de acidentes. Pelo menos é o que a Yamaha quer. A fabricante japonesa revelou novas informações sobre seu Sistema Avançado de Assistência à Estabilização de Motocicletas (AMSAS), uma tecnologia que visa criar uma moto que não cai. Entenda!
Chega de acidentes com sistema da Yamaha
A Yamaha está empenhada em desenvolver soluções inovadoras para aumentar a segurança, reduzindo os acidentes fatais envolvendo motociclistas. A meta da empresa é chegar a zero óbitos até 2050.
Para isso desenvolve mecanismos como o AMSAS – Advanced Motorcycle Stability Assist System (sistema de estabilidade avançado para motos em português). O dispositivo estabiliza veículos em baixas velocidades por meio do controle das forças motrizes e de direção.
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O sistema utiliza atuadores de motor conectados à roda dianteira e ao guidão. Pode ser instalado em motocicletas já existentes sem a necessidade de alterações no chassi ou em modelos 0 Km, como é o caso do protótipo instalado na Yamaha R25.
O modelo foi equipado com uma Unidade de Medição Inercial (IMU) de 6 eixos com atuadores de acionamento e direção. O intuito é criar um sistema capaz de dar maior estabilidade à moto tanto nas partidas, quanto em baixas velocidades.
De acordo com o líder do projeto, Akitoshi Suzuki, o atuador de direção instalado na roda dianteira ajuda na instabilidade da moto. Quando a moto estiver em velocidade de até 5 km/h o atuador de direção começa a funcionar, evitando as quedas.
O próximo passo é reduzir o tamanho das peças e demais componentes para que possa ser instalado sem aumentar as dimensões da motocicleta. A Yamaha também quer a plataforma em outros veículos e em outras aplicações de mobilidade pessoal, como bicicletas.
Embora ainda não tenha sido divulgado quando essa tecnologia estará disponível para uso nas ruas, a iniciativa da marca japonesa mostra que novas soluções estão surgindo para aprimorar a segurança no trânsito para os motociclistas.
Um mundo sem acidentes
No final de 2022, a Yamaha anunciou em um comunicado sua meta de trabalhar em parceria com seus consumidores para alcançar um “mundo sem acidentes”. Para isso, a fabricante busca desenvolver soluções de segurança por meio de três frentes:
- tecnologia: recursos tecnológicos que auxiliam na tomada de decisões, melhora na direção e o reconhecimento de perigos;
- habilidades: aperfeiçoar o conhecimento e a capacidade de pilotagem dos condutores;
- conectividade: aumentar recursos de conexão à nuvem entre pessoas e máquinas, a fim de aumentar a segurança e dar feedbacks à marca.