Casos de incêndio do Chevrolet Bolt causam preocupação nos EUA

Fogo teria começado devido defeito na bateria do elétrico Chevrolet Bolt. A empresa já tinha anunciado recall, uma semana antes. Não é a primeira vez que ocorrem casos de incêndio semelhantes. Saiba mais!

Fogo teria começado devido defeito na bateria do elétrico Chevrolet Bolt. Entenda! Foto: reprodução

 

Casos de incêndio do Chevrolet Bolt: primeiro incidente ocorreu na Virgínia (EUA)

Apesar de as causas do incêndio do Chevrolet Bolt não terem sido confirmadas, fontes apontam que o incidente ocorreu devido problemas nas células de bateria do modelo. Tanto que, semanas antes dos casos de incêndio, a GM já tinha convocado para recall modelos Bolt – com fabricação entre 2017 e 2019.

O primeiro dos casos de incêndio do Chevrolet Bolt aconteceu no estado da Virgínia (EUA). Ao acordar, de acordo com o proprietário, o carro estava em chamas…

Vale ressaltar que investigações já começaram no final do ano passado, em relação ao Bolt. No caso, depois de cinco casos de veículos do modelo pegarem fogo quando estavam parados.

Dessa forma, o fabricante percebeu um padrão: os casos de incêndio aconteciam somente com os modelos Bolt com fabricação entre os anos de 2017 e 2019. Além disso, que possuíam células de alta tensão da LG Chem (Coréia do Sul).

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Por exemplo, no mês de novembro de 2020, quase 70 mil unidades do Chevrolet Bolt foram recolhidas para um recall de emergência. No entanto, o  defeito ainda não era certo, portanto um software de segurança foi instalado nos elétricos – que limitava a carga máxima da bateria para 90%.

Finalmente, na última semana de abril deste ano, engenheiros solucionaram o problema. Assim, a montadora, por meio de comunicado, convocou os proprietários dos modelos para novo recall. Os veículos passariam, então, por um diagnóstico. Além disso, se necessário, teriam a substituição das células de bateria.

Casos de incêndio do Chevrolet Bolt causam preocupação nos EUA
Recall do Chevrolet Bolt inclui diagnóstico e substituição das células de bateria. Foto: Chevrolet

Também, um novo e mais avançado software de diagnóstico seria instalado. No caso, para detectar potenciais problemas relacionados à mudanças no desempenho do módulo de bateria antes que se desenvolvam.

Dessa forma, os primeiros modelos do recall foram os veículos de 2019. Por outro lado, os modelos 2017 e 2018 começaram a passar por recall a partir de maio.

GM orientou proprietários do modelo

Depois do incêndio na Virgínia, o engenheiro chefe da GM, Jesse Ortega, orientou, por nota, os donos dos modelos mais antigos como reduzirem riscos. “Se você tem um Bolt 2017 ou 2018, deve usar o modo Hilltop Reserve até que haja uma correção”, diz a nota. Além disso, segundo Ortega, os proprietários receberam a instrução para deixar o veículo fora da garagem.

E-tron passou também apresentou problema semelhante ao Bolt, em 2019. (Foto: Divulgação / Audi)

Incêndios já aconteceram antes, com outras marcas

Por outro lado, vale ressaltar que casos de incêndio como esses são raros em carros elétricos. No entanto, não é a primeira vez que acontecem e, assim, causam preocupação, em especial, nos Estados Unidos.

Por exemplo, em 2019, a Audi recolheu 1.644 unidades do e-tron nos EUA. O problema era uma falha no isolamento das baterias.

Além disso, ainda neste ano, Hyundai também anunciou o recall de cerca de 82.000 veículos em todo mundo. O reparo consistiu na troca de bateria, depois de 15 casos de incêndio.

 

Erica Franco
Erica FrancoJornalista por formação com mais de 15 anos de experiência em redação geral e automobilística. Passagens pelo caderno "Máquina e Moto" do Jornal Agora São Paulo, Folha online, Jovem Pan, Uol, Mil Milhas, Revista Consumidor Moderno, Portal No Varejo, entre outros. Atualmente dedica-se a função de editora do portal Garagem360, apurando notícias do universo automotivo e garantindo o padrão de qualidade dos conteúdos veiculados.
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