Carros que foram os maiores “fiascos” no Brasil; saiba quais são

Veja alguns carros que foram fiascos de vendas no mercado nacional durante os anos de produção; confira a lista!

Nem sempre um modelo tem o sucesso que a montadora prevê, pelo contrário, há veículos que simplesmente não agradaram o público e tiveram baixo nível de vendas. Veja alguns carros que foram fiascos de vendas no mercado nacional durante os anos de produção.

Veja alguns carros que foram fiascos de vendas no mercado nacional durante os anos de produção (Foto: Divulgação)

Sucesso reverso: 5 carros que não agradaram o brasileiro e foram fiascos de vendas

O lançamento de um carro envolve muito planejamento, estudo de mercado de gosto e perfil do público local. Porém, mesmo com todas essas estratégias em dia, há modelos que simplesmente não vingaram, por mais que alguns contem inclusive com boa proposta e mecânica eficiente.

No entanto, a falta de sucesso nem sempre está ligada ao nível de equipamentos, qualidade ou quaisquer outras características específicas do carro. A falta de sorte pode envolver estratégia de campanha mal feita, lançamento na hora errada e até concorrência acirrada; veja exemplos.

Fiat Marea

O sedã da Fiat é um bom exemplo de concorrência que massacrou as vendas, no entanto, alguns problemas técnicos também foram responsáveis por prejudicar a popularização do veículo.

Lançado em 1998, o carro até que foi bem aceito na época, com perfil moderno e motorização 2.0 como destaque. Porém, uma atualização feita nos anos 2000 foi a responsável por substituir o conjunto motriz pelo motor 2.4 litros bem complexo.

Além disso, por ser um propulsor importado da Itália, o preço também ficou maior, o que espantou quem tivesse interesse.

Fiat Marea (Foto: Divulgação)

Renault Symbol

Outro sedã na lista. O Symbol era um veículo baseado no Clio, dessa forma, ele herdou características do hatch que já não agradavam o público, como o design já ultrapassado e a falta de espaço interno para os passageiros da segunda fileira.

Porém, o carro contava com bom conjunto mecânico, composto por motores 1.6 de 8 ou 16 válvulas.

A situação ficou mais complexa quando a própria Renault apresentou a primeira geração do Logan, um veículo mais acessível, com mais espaço e que consequentemente, agradou mais o público e dificultou a vida do Symbol, que já não era fácil.

Chery Celer

Assim como os franceses, os carros chineses também sofreram por muitos anos com certo preconceito do público. Hoje, as marcas mostram como esse jogo virou e contam com modelos que conseguem brigar de igual para igual com as montadoras mais tradicionais.

Entre os modelos chineses que não cativaram o público está o Chery Celer, carro que inclusive, tinha alta expectativa de vendas, porém, não foi bem isso que aconteceu.

O carro chegou por volta de 2015, e era um produto nacional, entretanto, o cenário econômico da época não foi favorável para o lançamento do carro apresentado em carroceria hatch e sedã.

Além disso, nessa época o segmento de SUVs já estava ganhando força no país, o que também desfavoreceu o sucesso do chinês construído em solo brasileiro.

Peugeot Hoggar

Mais um francês na lista, dessa vez a picape Hoggar. Trata-se de um veículo derivado da linha 207, porém a falta de experiência da marca no segmento de picapes fez com que o público tivesse dúvidas sobre o modelo. Além disso, o design duvidoso também foi o responsável por espantar alguns clientes.

Peugeot Hoggar (Foto: Divulgação)

Hyundai Elantra

Hoje, a Hyundai é uma das marcas que mais cresce no mercado nacional. A sul-coreana é a responsável pelo projeto do carro de passeio mais vendido do último ano, bem como de 2022, até o momento, o Hyundai HB20. Outros nomes como o Hyundai Creta também devem entrar na lista de sucessos da montadora.

Porém, durante a história da marca no país também há modelos que não obtiveram o mesmo feito, mesmo após fortes investimentos em publicidade, como o sedã Elantra, por exemplo.

A última geração do carro foi lançada em 2011, período que o segmento de sedãs estava bem posicionado no Brasil, diferente do que acontece nos dias de hoje.

Contudo, mesmo com o mercado aquecido, o carro não conseguiu emplacar bons números de vendas e simplesmente não cativou o público brasileiro.

 

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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