Carros mais vendidos no primeiro semestre de 2022; ranking completo

Além do esperado ranking dos carros mais vendidos no Brasil, durante o primeiro semestre do ano, vale ressaltar que o mercado automotivo nacional fechou os primeiros seis meses de 2022 com queda de 15,41% , com 851.444 unidades – entre automóveis e comerciais leves – sendo emplacadas.

O resultado permaneceu fortemente afetado pela crise dos chips e a volatilidade do dólar. Outros fatores mais recentes, como a inflação de dois dígitos e a Guerra da Ucrânia, também contribuíram para a queda do desempenho do setor.

Os dados foram divulgados na última terça-feira (05) pela da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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Confira o ranking completo dos carros mais vendidos no primeiro semestre

Entre as marcas, a Fiat chegou a 22% de participação de mercado, deixando a Chevrolet e a Volkswagen bem atrás. A Ford, umas das quatro marcas mais tradicionais no Brasil, obteve irrelevante 1,11% de market share, com 9.434 veículos emplacados em 181 dias – o que dá a nada expressiva média de 52 carros vendidos por dia.

No período, o hatch Hyundai HB20 foi o automóvel mais emplacado considerando-se todos os tipos de modelo. O Chevrolet Onix Plus ficou na primeira posição entre os sedãs mais vendidos e o Volkswagen T-Cross liderou entre os SUVs.

Já entre os comerciais leves, a picape pequena Fiat Strada foi o veículo mais vendido no geral, com a Fiat Toro liderando o ranking das picapes grandes.

Veja abaixo os veículos mais vendidos do primeiro semestre de 2022, com ao menos 500 unidades emplacadas no período.

Fiat Strada (Foto: Divulgação/Fiat)

Marcas (automóveis + comerciais leves)

  1. Fiat – 187.230 (21,99%)
  2. Chevrolet – 115.885 (13,61%)
  3. Volkswagen – 96.218 (11,3%)
  4. Toyota – 90.617 (10,64%)
  5. Hyundai – 90.379 (10,61%)
  6. Jeep – 65.603 (7,7%)
  7. Renault – 53.248 (6,25%)
  8. Honda – 25.946 (3,05%)
  9. Nissan – 25.468 (2,99%)
  10. Peugeot – 21.686 (2,55%)
  11. Caoa Chery – 18.822 (2,21%)
  12. Citroën – 12.266 (1,44%)
  13. Mitsubishi – 11.018 (1,29%)
  14. Ford – 9.434 (1,11%)
  15. BMW  – 6.734 (0,79%)
  16. Mercedes-Benz – 3.092 (0,36%)
  17. Volvo – 2.523 (0,30%)
  18. Kia – 2.284 (0,27%)
  19. Audi – 1.944 (0,23%)
  20. Land Rover – 1.840 (0,22%)
  21. Iveco – 1.751 (0,21%)
Hyundai HB20 (Foto: Divulgação/Hyundai)

Automóveis (por modelo)

  1. Hyundai HB 20 – 42.834
  2. Chevrolet Onix – 33.850
  3. Volkswagen T Cross – 32.871
  4. Fiat Mobi – 31.453
  5. Jeep Compass – 31.029
  6. Hyundai Creta – 29.255
  7. Chevrolet Tracker – 26.966
  8. Chevrolet Onix Plus – 26.941
  9. Jeep Renegade – 24.880
  10. Fiat Pulse – 24.035
  11. Volkswagen Gol –  23.607
  12. Renault Kwid – 23.049
  13. Toyota Corolla Cross – 22.267
  14. Fiat Argo – 22.128
  15. Toyota Corolla – 20.836
  16. Nissan Kicks – 17.087
  17. Volkswagen Nivus –16.674
  18. Fiat Cronos – 16.140
  19. Hyundai HB20S – 15.456
  20. Peugeot 208 – 15.081
  21. Honda City – 12.358
  22. Toyota Yaris HB – 11.992
  23. Citroën C4 Cactus – 10.618
  24. Jeep Commander – 9.657
  25. Renault Duster – 9.537
  26. Volkswagen Voyage – 8.204
  27. Honda City Hatch – 7.340
  28. Chevrolet Spin – 6.901
  29. Toyota Yaris Sedan – 6.824
  30. Toyota Hilux SW4 – 6.700
  31. Caoa Chery Tiggo 5X – 5.151
  32. Chevrolet Cruze Sedan – 4.835
  33. Renault Sandero – 4.704
  34. Renault Logan – 4.655
  35. Caoa Chery Tiggo 8 – 4.524
  36. Caoa Chery Tiggo 7 – 4.480
  37. Nissan Versa – 4.171
  38. Fiat Siena – 4.020
  39. Peugeot 2008 – 3.929
  40. Volkswagen Taos – 3.900
  41. Caoa Chery Tiggo 3X – 3.412
  42. Honda HR-V – 3.248
  43. VW Virtus – 2.787
  44. Renault Captur – 2.446
  45. BMW 320i – 2.271
  46. Hyundai Tucson – 2.079
  47. Volkswagen Polo – 2.018
  48. BMW X1 – 1.978
  49. Honda Civic – 1.970
  50. Mitsubishi Eclipse Cross – 1.562
  51. Mitsubishi Pajero – 1.222
  52. Chevrolet Trailblazer – 1.180
  53. Caoa Chery Arrizo 6 – 6 1.080
  54. Volvo XC 60 – 1.001
  55. Mitsubishi Outlander – 988
  56. Ford Bronco – 787
  57. Chevrolet Cruza Hatch – 769
  58. Volvo XC 40 – 767
  59. Fiat Uno – 744
  60. Honda WR-V – 710
  61. Land Rover Discovery – 709
  62. Audi Q5 – 679
  63. BMW X3 – 677
  64. Mercedes-Benz GLB – 675
  65. Mercedes-Benz Classe C – 613
  66. Ford Territory – 573
  67. Porsche Macan – 544
  68. BMW X5 – 519
  69. BMW X4 – 507
Chevrolet Onix. (Foto: Divulgação)

Comerciais leves

  1. Fiat Strada – 51.046
  2. Fiat Toro – 25.863
  3. Toyota Hilux – 21.546
  4. Chevrolet S10 – 13.976
  5. Fiat Fiorino – 9.592
  6. Mitsubishi L200 – 7.242
  7. Ford Ranger – 6.671
  8. Renault Master – 4.435
  9. Nissan Frontier – 3.999
  10. Renault Oroch –  3.834
  11. Volkswagen Saveiro – 3.781
  12. Peugeot Expert – 2.008
  13. Volkswagen Amarok –1.943
  14. Fiat Ducato – 1.691
  15. Citroën Jumpy – 1.582
  16. Iveco Daily 35-150 – 1.228
  17. Volkswagen/MAN Express – 1.177
  18. KIA K2500 – 1.165
  19. Ford Maverick – 754
  20. RAM 2500 – 590
Citroën C4 Cactus. (Foto: Divulgação)

Citroën comemora melhor participação de mercado em uma década

O mês de junho marcou um momento histórico para a Citroën. Após mais do que dobrar sua participação no mercado, a marca alcançou 2,4% do volume total de emplacamentos em junho, superando todas as suas marcas anteriores nos últimos dez anos. Em junho, foram emplacados 3.971 veículos novos da Citroën, um aumento de quase 100% em relação ao mês anterior.

O resultado animador para a marca deveu-se quase todo ao desempenho do SUV C4 Cactus, que emplacou um volume 134% superior ao mês de maio, com 3.664 unidades. 

No primeiro semestre de 2022, a Citroën cresceu 34%, em contraste com a queda de 15% do setor automotivo nacional, conforme destaca a marca.

Atualmente, a Citroën, que já foi bem mais relevante no mercado brasileiro, no início do século, avança com um processo de expansão da rede de concessionários, além de ampliar os pontos de e-Centers, especializados em modelos eletrificados. O destaque da marca no segmento é o utilitário ë-Jumpy.

Citroën Jumpy
Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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