O crescimento dos carros elétricos não é segredo para ninguém. Por aqui, inúmeras montadoras estão lançando carros com versões híbridas ou com propulsão 100% elétrica. Mas ainda há muitas dúvidas sobre esse tipo de veículo e a matéria a seguir pretende sanar algumas delas. Confira!
Os carros elétricos no mercado nacional
Pode até parecer meio repetitivo, já que quase toda matéria que envolve o assunto informo o problema do alto custo de um modelo elétrico. Mas não tem como fugir ou esquecer essa questão.
Não só por aqui, mas em todas as regiões onde o veículo ecologicamente correto é comercializado, a tendência é que ele seja mais (muito mais) caro do que um modelo similar a combustão.
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Dessa forma, a popularização dos carros elétricos ainda não é maior pelo alto custo de investimento. É certo que a longo prazo, seja vantajoso, mas para quem busca economia hoje, um elétrico não chega a ser nem opção.
No entanto, fora essa questão que é mais do que uma verdade, há muitas dúvidas sobre os carros elétricos. Traremos algumas aqui para sanar de vez cada uma delas.
Mitos e Verdades sobre os carros elétricos!
“Autonomia não é a mesma informada pelo fabricante”
Essa questão é um grande depende. Isso porque para atingir a autonomia especificada pelo fabricante, é necessário seguir algumas regras que eles nomeiam de “condições ideias”.
Ou seja, é possível sim atingir a autonomia especificada, no entanto é preciso se atentar em alguns fatores que podem prejudica-la, como a velocidade, que além de constante, não deve ser usada no limite máximo.
Um bom exemplo disso é o JAC E-JS1, o city car recém lançado no mercado brasileiro que tem a função de ser o elétrico mais barato comercializado por aqui.
Com preço de R$ 149.900 o modelo garante uma autonomia de 302 km, e possui uma velocidade máxima de 110 km/h, no entanto, a montadora recomenda que use o veículo em uma média máxima de 80 km/h para atingir a autonomia especificada.
Além disso, outros componentes que também necessitam do uso da bateria como o ar-condicionado, por exemplo, também podem interferir nos resultados.
Dessa forma, elegeremos a questão como um mito, já que é possível sim atingir a autonomia especificada, mas deixamos claro que algumas “regras” devem ser seguidas para isso.
“Posso ficar na mão com a falta de pontos de recarga”
Infelizmente, essa questão é uma grande Verdade. O que acontece é que os carros elétricos ainda possuem uma função de circulação no perímetro urbano, mesmo com autonomias de até 400 km, como é o caso do Volvo XC40 Recharge Pure Electric, as estradas brasileiras não possuem muitos pontos de abastecimento, e os poucos que possuem, podem estar em manutenção, quebrados ou até mesmo ocupados, o que dificulta o uso.
O mesmo acontece em trechos urbanos. Hoje é possível encontrar pontos de recarga rápida em locais de conveniência, como shoppings e mercados, no entanto, é difícil garantir o bom funcionamento.
“A recarga residencial é demorada”
Ainda na questão de recarga, outra Verdade sobre os carros elétricos é a demora para carregar o veículo em uma tomada 220V residencial. O Peugeot e-208 GT é um bom exemplo disso. Se o modelo for carregado através de tomada doméstica, com 1,8 kW, o tempo de recarga para atingir a autonomia total é de 24 horas e 56 minutos.
“Minha conta de luz vai aumentar muito”
Para completar nossa lista, aqui estamos diante de um Mito. Ao contrário do que muitos pensam, um carro elétrico não consome muita energia. Novamente, por exemplo, usando o JAC E-JS1 como exemplo, para completar a autonomia total de 302 km, o modelo gasta cerca de R$ 20, considerando uma tarifa média de R$ 0,65 por kWh.
Com informações do site australiano Racv
