O segmento de carros elétricos ganha força a cada ano, e o mercado tem se adaptado à nova realidade. Veja as inovações no segmento para incentivo e popularização dos carros elétricos 2022 e para 2023.
Veículos elétricos compartilhados e as tendências para o futuro e dos carros elétricos 2022
O mercado de carros elétricos está em constante ascensão. Em 2021, o segmento apresentou o melhor resultado da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a ABVE, com o recorde de 34.990 unidades vendidas. Os números representam um aumento de 77% sobre os 19.745 emplacamentos de 2020 e de 195% sobre os 11.858 de 2019.
Já no início de 2022, os dados também foram positivos para os carros elétricos 2022. Foram 2.558 emplacamentos nos primeiros 30 dias do ano, o que representou o melhor mês de janeiro para o segmento e um crescimento de 93% sobre os 1.321 emplacamentos de janeiro de 2021 e de 63% sobre janeiro de 2020 (1.568).
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Segundo a ABVE, a frota de autos e comerciais leves eletrificados em circulação no país, desde 2012, já é de 79.817 unidades, devendo passar de 100 mil no início do segundo semestre.
Brasil não explora todo o seu potencial
No entanto, para o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, mesmo em um ótimo momento da eletromobilidade no Brasil, o país não explora toda a sua capacidade no segmento.
“O crescimento dos eletrificados no Brasil é muito positivo pois começa a colocar o país no mapa global das novas tecnologias. (…) Precisamos ampliar a descarbonização da mobilidade com a ampliação do etanol, dos híbridos flex e também dos elétricos a bateria, que são hoje a maior tendência mundial” – disse.
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Compartilhamento de carros elétricos pode ser o início da popularização do mercado
Determinadas iniciativas podem ser o ponto inicial para a melhor introdução dos carros elétricos no mercado, bem como a popularização dos mesmo entre o público geral.
Entre essas inovações, está o VEC, o Veículo Elétrico Compartilhado, desenvolvido pelo Itaú. Trata-se de um projeto onde o consumidor poderá alugar carros elétricos. O estudo do VEC se deu origem através de outra iniciativa da empresa, o Bike Itaú. Dessa forma, a intenção é fazer com que a população alugue carros elétricos do mesmo jeito simplificado das bicicletas compartilhadas.
O VEC funcionará através de um aplicativo, onde o motorista fará um cadastro, e através de um mapa poderá localizar a estação mais próxima dele. A abertura e travamento das portas também irão funcionar através do aplicativo.
Segundo estimativas de Rodnei Bernadino, executivo da área de negócios de veículos do Itaú Unibanco, o VEC estará disponível para o público em 2023. Esse ano, o compartilhamento de carros elétricos estará restrito à empresas.
“O VEC também vai incentivar o uso do veículo elétrico, que ainda é muito caro. Ou seja, vai permitir que mais pessoas utilizem esse tipo de carro, que é mais sustentável, confortável, seguro e silencioso. Um aspecto interessante é que o projeto atraiu muito mais empresas do que a gente imaginava. As montadoras querem expor seus veículos. Há locadoras e até supermercados e empresas do varejo. Estamos conversando com redes de estacionamentos, porque podemos instalar as estações nesses locais, que são seguros e permitirão que o cliente tenha uma boa experiência.” Informou o executivo em entrevista à CNN Brasil.
VEC será cobrado por minuto
O VEC será cobrado por minuto e terá condições especiais para horas e dias, além de uma tarifa inicial. Os valores variam de acordo com o modelo do veículo escolhido para a corrida. E assim como acontece com o Bike Itaú, a forma de pagamento será feito através de cartão de crédito e o sistema não será restrito aos clientes do banco. Inicialmente, o projeto ficará restrito para a cidade de São Paulo.
Com informações: ABVE, CNN Brasil, Itaú
