Carros conectados podem virar alvos fáceis e estão na mira de ladrões cibernéticos
Com a evolução dos veículos nos últimos anos, diversos modelos possuem perfil de carros conectados e lidam com os perigos cibernéticos. Veja.
Com a evolução pelo qual passaram os veículos nos últimos anos, diversos modelos atualmente atendem pelo perfil de carros conectados e passam a lidar com os perigos cibernéticos. Veja.
Carros conectados enfrentam ataques
No mundo todo, os carros conectados possuem cada vez mais tecnologia embarcada, o que também aumenta o interesse dos ladrões cibernéticos.
Como as diversas informações que os veículos administram atualmente tem seu valor, cresce o interesse por parte de malfeitores em invadir sistemas e ter acesso a dados exclusivos e valiosos.
Nesse sentido, além de contribuir para a qualificação dos carros conectados, a tecnologia automotiva precisa, mais do que nunca, lidar com os possíveis ataques de hackers.
Recursos avançados geram interesse
Tendo em vista o teor elevado de tecnologia que os carros conectados à internet possuem atualmente, significa dizer que esses veículos são máquinas sobre rodas.
Porém, como nem tudo são flores, tantos recursos avançados chamam a atenção de criminosos, que visam agir nos pontos vulneráveis da cibersegurança do setor.
“Com a expansão dos carros conectados, os riscos de ataques cibernéticos aumentaram. Isso se deve ao fato de que os veículos modernos, equipados com tecnologias avançadas como 5G e inteligência artificial, computação de ponta e unidades de processamento de alto desempenho, requerem serviços de cibersegurança para que estejam protegidos contra ameaças digitais”, comenta Italo Calvano, Vice-Presidente da Claroty para a América Latina.
Segundo a pesquisa Transparency Market Research Inc, o setor global de segurança cibernética automotiva deve avançar 16,6% nos próximos sete anos, com expectativas de alcançar valor acumulado de US$ 10,5 bilhões em 2031.
Dessa forma, não é pouca coisa que está em jogo quando o assunto são frotas de carros conectados.
‘’[…] É essencial que os fabricantes estejam sempre um passo à frente dos cibercriminosos, prevenindo e mitigando os riscos de possíveis ataques”, enfatiza Calvano.
Combate aos ataques cibernéticos
Após localizar o problema, é preciso enfrentá-lo. Tendo isso em vista, a indústria automotiva já trabalha com o aprimoramento da rapidez e proteção avançada do nível de segurança e de privacidade desses veículos para evitar ataques.
Dessa maneira, devem ser considerados pelo setor, mudanças na estratégia dos fabricantes com investimentos, fusões e aquisições, além de colaborações com empresas de segurança cibernética.
Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.