Carros 1.0 que podem não ser um bom negócio; veja seleção

Os carros 1.0 são bastante queridos pelos brasileiros. Afinal, eles se destacam nas vendas. Sem falar que oferecem atributos interessantes. Mas eles possuem também seus pontos negativos. Pode ser a falta de equipamentos importantes, o motor ou o espaço interno. Veja uma seleção com carros 1.0 que podem não ser um bom negócio

Carros 1.0 que podem não ser um bom negócio
Alguns carros 1.0 acabam não sendo uma boa escolha por conta da falta de equipamentos ou pelo preço (Foto: Divulgação/Fiat)

Veja aqui uma seleção com carros 1.0 que podem não ser um bom negócio

Fiat Mobi Like 1.0 

Fiat Mobi (Foto: Divulgação/Fiat)

Começamos falando de um dos carros mais baratos do Brasil. O Fiat Mobi foi lançado em 2016 e é um dos carros mais vendidos  do Pais. Em sua versão de entrada, chamada Like, o carro custa a partir de R$ 62.690. Este já é um bom ponto positivo. O consumo de combustível também. No entanto, o carro tem alguns pontos negativos. 

A distância entre-eixos, por exemplo, dele é menor que a do Renault Kwid (2.304 mm contra 2.423 mm do hatch francês). O mesmo acontece quando falamos do porta-malas (200 litros contra 290 litros do Kwid). Além disso, na linha 2023, o Kwid está equipado com controle de estabilidade desde a versão de entrada. 

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O equipamento também está disponível no Fiat Mobi. Mas cliente terá que pagar R$ 700 pelo Pack Safety. Assim sendo, se você está interessado em comprar um carro compacto 0km, uma opção interessante seria comprar um Kwid Zen

Fiat Argo 1.0 Flex 

Fiat Argo (Foto: Divulgação/Fiat)

Outro modelo da marca italiana que entra em nossa lista é o Fiat Argo. Mais precisamente sua versão de entrada. O carro, apresentado oficialmente em 2017, é um dos carros mais vendidos da marca e tem um dos maiores porta-malas da categoria. No entanto, ele possui dois pontos que podem ser decisivos na hora da compra. 

Um deles é a falta de controle de estabilidade. Ele também é o único de sua categoria que possui apenas airbag duplo. O Hyundai HB20 Sense, por exemplo, possui quatro airbags. O carro sul-coreano também traz um rádio com conexão MP3 Player e outras funções

Uma outra diferença para outros carros da categoria é o fato do motor ser um dos menos potentes. O 1.0 Firefly 6V Flex pode produzir 77 cv e 10,9 kgfm. A transmissão é a manual de cinco velocidades.  

Renault Sandero 

Renault Sandero S Edition (Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Divulgação / Renault)

Agora falaremos do Renault Sandero. A sua segunda geração surgiu no ano de 2014. Cinco anos depois, o modelo foi reestilizado. Hoje, ele está sendo oferecido em apenas uma versão. O Sandero S Edition está custando R$ 81.790. E este pode ser um problema. Você pode encontrar modelos com quase as mesmas características e custando menos. 

O Chevrolet Onix LT 1.0 manual, por exemplo, está custando R$ 78.990. Já o Hyundai HB20 Evolution custa a partir de R$ 78.890. Estes dois veículos também podem ter um consumo maior. Lembrando que o Sandero pode rodar 13,3 km/l (gasolina) e 9 km/l (etanol) na cidade. Já na estrada, o carro faz 13,9 km/l (gasolina) e 9,6 km/l (etanol)

VW Voyage

Carros 1.0 que podem não ser um bom negócio
VW Voyage (Foto: Divulgação/VW)

Por fim, falaremos de um sedã bastante conhecido. Estamos falando do VW Voyage. Baseado no VW Gol, o modelo está sendo vendido pela montadora alemã desde o ano de 2008. Ele oferece um bom espaço interno e tem um porta-malas espaçoso. No entanto, ele entra em nossa lista por dois motivos. 

Um deles é o fato dele ter passado por poucas mudanças desde o lançamento. Ou seja, acabou ficando para trás da nova geração de sedãs compactos (como o Onix Plus e o HB20S). Um outro ponto negativo é o seu preço. Hoje, ele está custando a partir de R$ 85.770. Ou seja, mais caro que alguns dos sedãs compactos mais vendidos. 

Dentre eles, podemos citar o Hyundai HB20S Evolution (R$ 83.290) e o Fiat Cronos 1.3 (R$ 83.790). As diferenças entre eles também podem ser vistas na lista de equipamentos. 

Pedro Giordan
Pedro GiordanJornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.
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