Canhotos no volante: eles realmente sofrem mais para dirigir? Veja!

Em uma realidade feita aos destros, a vida de um canhoto pode ser bem mais complicada. Veja as maiores dificuldades de canhotos no volante.

Simples tarefas do dia a dia podem ser mais complicadas do que realmente parecem quando adaptadas aos destros. Quando o assunto é dirigir, canhotos no volante precisam se habituar a atividades feitas com mais facilidade por pessoas destras.

A seguir você confere uma lista eita por uma jornalista canhota e com experiência em direção, com curiosidades e algumas das maiores dificuldades na direção de quem usa a mão esquerda!

mulher acionando o freio de estacionamento (foto: yanalya / freepik)

Canhotos no volante

O início da direção à esquerda

O início da direção padrão à esquerda, ou à francesa, remonta aos tempos de Napoleão Bonaparte, mais precisamente no séc. XVIII. O estadista e líder militar francês impôs como regra direção ao lado esquerdo, pois cavaleiros e cocheiros caminhavam à esquerda das estradas europeias para facilitar o manuseio de espadas com a mão direita quando necessário.

A regra continuou mesmo após a introdução de veículos motorizados no cenário. A título de curiosidade, o próprio Napoleão Bonaparte era canhoto.

O repasse da regra à esquerda para o resto do mundo

Como a França de Napoleão dominou diversos territórios do continente europeu, como Portugal, Espanha e Holanda, a regra de direção à esquerda apenas foi adotada por esses países.

Esses, por sua vez, como colonizadores de diversos locais do mundo, como é o caso da América do Sul, também continuaram a perpetuar a direção ao estilo Napoleão. Assim, consequentemente, dificultando a vida de canhotos no volante.

Outro ponto importante da história está relacionado aos EUA. O país que também adotou a direção à esquerda foi e ainda é um importante importador de veículos para o resto do mundo. Dessa forma, ajudou a disseminar o modo de direção.

Dificuldades de canhotos ao volante

A Mobiauto – plataforma de tecnologia do setor automotivo que visa promover maior eficiência e praticidade na relação de compra e venda de automóveis no Brasil – elencou algumas dificuldades que canhotos possuem ao dirigir.

Vale destacar que, as diferenças entre canhotos e destros apenas estão relacionadas à mão dominante que usam para realizar atividades básicas do dia a dia. Porém, canhotos conseguem adaptar-se ao mundo feito e pensado para destros.

Freio de mão

Além de jeito e destreza, a mão dominante lhe garante maior força. E temos que concordar, carros mais antigos necessitam de uma forcinha a mais na hora de soltar o freio de mão.

A boa notícia é que carros mais novos já saem de fábrica com freios de mão eletrônicos. Atualmente,  um simples botão substitui a função do freio manual e pode facilitar a vida de um canhoto.

Jeep Renegade com freio de mão eletrônico (foto: Jeep)

Câmbio manual 

Uma das atividades mais importantes da direção, por exemplo, é a troca de marchas. Carros com câmbio manual podem ser um sufoco a mais para pessoas que usam a mão esquerda com maior frequência.

Desde o início da vida de direção, ainda nas aulas práticas da auto escola, canhotos no volante precisam aprender a usar o câmbio manual com a mão direita.

Com o passar do tempo, a ação fica tão simples quanto para um destro. No entanto, até a prática se tornar automática, a ação pode aterrorizar alguém que sempre usou a mão esquerda para atividades manuais.

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Central de multimídia

Por fim, para completar a trilogia de dificuldades de um canhoto no volante, a central de multimídia completa bem a lista. Como já mencionado acima, o desempenho da destreza é melhor quando feito com a mão dominante. E ações em telas sensíveis ao toque podem ser um sufoco a mais.

A ação envolve gestos de pinça, deslizes e apertos na tela touchscreen. Assim, isso pode ser um sufoco a mais na vida de um canhoto. Mas como tudo nessa vida, o tempo é um auxiliar à adaptação.

Central de multimídia da Nova Fiat Toro (Foto: Fiat)

Escrito por

Nicole Santana

Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.

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