A instalação de uma unidade da chinesa BYD no Paraná foi o tema de uma reunião entre o vice-governador Darci Piana e o presidente da empresa, Tyler Li, realizada no Palácio Iguaçu, em Curitiba, na semana passada. A montadora pretende instalar uma nova fábrica de veículos elétricos no País. O Paraná é cotado para sediar uma unidade de produção de controladores e motores para essa frota.
Os chineses demonstraram interesse em uma antiga fábrica do grupo Stellantis no município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde eram produzidos motores da marca Fiat.
Saiba como o Paraná pretende atrair a chinesa BYD para o Estado
Em declaração após a reunião, o vice-governador destacou que o Paraná é um importante centro logístico e conta com bons diferenciais para a instalação de indústrias como a BYD. “Mostramos a potencialidade do nosso Estado, que é um ponto central dentro do Mercosul e está sendo transformado em um centro logístico para atender toda a América do Sul”, disse.
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Piana salientou que a BYD é uma das maiores multinacionais do mundo, que já tem operações no Paraná, e que agora avalia trazer outros investimentos ao Estado. “Estamos em diálogo com a empresa e vamos dar continuidade às tratativas para conseguir oficializar sua instalação no Estado”, afirmou.
“Conhecemos o Paraná há muito tempo, temos um escritório aqui e temos grandes possibilidades de investir no Estado. Recebemos algumas informações da Stellantis, vamos apresentá-las para nosso time técnico da China, que vem para cá em fevereiro fazer uma visita na fábrica para avaliar as condições e as possibilidades na unidade produtiva. Em março daremos um feedback”, afirmou o presidente da BYD, Tyler Li.
O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, afirmou que há uma boa expectativa pela a atração da empresa chinesa. “Conseguimos mostrar a imagem positiva do nosso Estado com a visita a Campo Largo e a reunião com a cúpula do governo para esclarecer todos os pontos de interesse. O Paraná oferece boas oportunidades de negócios, com vantagens fiscais, logísticas e de qualificação de mão de obra”, disse.
