Brasileiros se rendendo ao carro elétrico: veja o que o efeito BYD vai fazer até 2026

A ascensão  da BYD no mercado está cada vez maior. A montadora chinesa chegou com tudo com os carros elétricos repletos de tecnologias e design surpreendente, e é claro que isso deixa muita gente na busca por um dos modelos disponíveis.

No Brasil, o chamado “efeito BYD” já é perceptível para as demais montadoras que atuam no país, e a tendência é que a chinesa traga ainda mais resultados para os próximos anos. Mas o que esperar?

Foto: divulgação / BYD

O que é o efeito BYD?

É preciso enfatizar que os modelos apresentados pela BYD são repletos de detalhes que os tornam “diferentões“, e, consequentemente, uma das melhores opções do mercado de carros elétricos.

Prova disso tudo é que o sucesso da montadora no Brasil – e no mundo – está cada vez maior. Além disso, o chamado “efeito BYD” pode ser um dos grandes responsáveis pelo crescimento dos eletrificados no país.

Isso porque, querendo ou não, as demais montadoras precisam apresentar modelos tão interessantes quanto os da chinesa, e com preço mais acessível, para continuar ocupando uma boa posição no mercado.

O resultado disso tudo? A busca das montadoras por ofertas aos clientes, como é o caso da Nissan, a MitsubishiMazda e Suzuki, que, além de anunciarem melhores condições para a compra de veículos, propuseram 0% de juros.

Adesão dos brasileiros é classificada como “muito bem-sucedida”

Aparentemente, os resultados da BYD no Brasil vão além da “disputa” entre as montadoras,mas também são apresentados em números reais.

De acordo com Stela Li, atual CEO da montadora nas Américas, a adesão dos brasileiros à nova tecnologia (carros eletrificados) é considerada “muito bem-sucedida“.

Segundo a CEO, há poucos meses, as vendas de modelos elétricos no Brasil não passavam de 0,8%. Surpreendentemente, no presente momento, a participação está em 3,6%, o que é extremamente significativo.

“Esperamos que o Brasil possa alavancar a participação dos elétricos para 10% ou 20%”, disse a executiva.

 

Foto: divulgação / BYD

Chinesa está cheia de planos para o Brasil

É inegável que o efeito BYD motiva que outras empresas também intensifiquem os investimentos no mercado nacional de carros elétricos para também fazer “parte do jogo”. 

Por outro lado, isso não significa que a BYD já está de forma definitiva no topo, ou seja, ainda há muito o que precise ser feito para alavancar esse mercado.

É por isso que a montadora já tem planos de ter capacidade para até 150 mil unidades por ano, além da proposta de abertura de novas fábricas no Brasil.

Aliás, atualmente, a montadora trabalha em uma nova fábrica na Bahia, em Camaçari, onde eram as antigas instalações da Ford. É preciso dizer que, caso a fábrica da Bahia opere em três turnos, serão até 10 mil empregos gerados, e uma produção de até 300 mil unidades.

“[…] a gente quer apostar o dobro no Brasil e termos a fase um e dois juntas.”, finalizou Stella.”

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O início da produção local vai gerar uma maior aceitação da montadora. Além disso, podemos esperar uma gama maior de modelos, além de veículos elétricos mais acessíveis. Já que com a produção interna os carros da marca não contarão mais com o imposto de importação, que voltará a ser aplicado aos carros elétricos.

Uma das apostas mais esperadas é o carro elétrico “baratinho”, o BYD Seagull, carro que ficará abeixo do Dolphin e deve ser comercializado por cerca de R$ 130 mil. 

Foto: divulgação / BYD

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