Atenção: saiba por que você deve evitar comprar carros de locadoras
As locadoras oferecem modelos de várias marcas para venda. No entanto, comprar carros de locadoras pode não ser um bom negócio. Veja!
Várias lojas e plataformas espalhadas pelo País comercializam veículos seminovos e usados. Mas você sabia que há locadoras que também comercializam carros usados? A prática é bastante comum. No entanto, existem certos fatores que podem transformar a experiência de comprar carros de locadoras em um mau negócio. Veja alguns exemplos.
Veja motivos para você evitar comprar carros de locadoras
As vendas de carros seminovos e usados tiveram um crescimento no mês de julho. De acordo com dados da Fenabrave, foram vendidas 871.250 (contando automóveis de passeio e comerciais leves) unidades. Um crescimento de 3,27% com relação ao mês de junho. Enquanto isso, 5.243.419 unidades foram vendidas desde o começo do ano.
Locadoras conhecidas em todo o território nacional comercializam veículos usados e com isso, o leque de opções de carros seminovos e usados aumenta. Há veículos para todos os gostos (e bolsos). No entanto, há alguns pontos negativos que fazem não valer a compra. Veja alguns deles a seguir.
Hora de revender o veículo
Um dos pontos avaliados por uma pessoa na hora de comprar um veículo é a valorização do modelo no mercado. Alguns carros fazem mais sucesso e sempre estão entre os mais bem avaliados. Mas existem aqueles modelos que são um pouco mais difíceis de se vender. Há casos em que o automóvel fica bastante tempo anunciado.
Os carros de locadoras estão entre os modelos que não fazem tanto sucesso assim. Há quem diga que isso acontece pelo fato destes veículos passarem por vários motoristas – afinal, são carros alugados para pessoas físicas ou empresas.
A quilometragem do veículo e a preocupação com o estado do carro também são outros motivos que podem fazer com que haja desvalorização do veículo.
Preços
Na hora de comprar um carro, as pessoas também se preocupam com o preço. No caso, os clientes esperam encontrar carros que possuem valores justos. A Tabela Fipe possui o papel de ajudar a mostrar qual é o valor de mercado do carro. No entanto, os preços cobrados pelas locadoras por alguns de seus veículos é um ponto negativo.
Isso porque, em várias situações, o preço é maior que o registrado na Tabela Fipe. Por exemplo, é possível perceber estes preços maiores ao olhar sites de classificados: um Fiat Mobi 1.0 Like Flex 2020 está custando R$ 49.681 na Tabela Fipe. Enquanto isso, o mesmo modelo em locadoras pode ser encontrado por mais de R$ 50 mil.
Claro, há modelos que estão com bons preços. Mas é necessário procurar bem.
Garantia
Outro ponto que muitas vezes faz um veículo de locadora não valer a pena é em relação ao estado do veículo. Como foi dito anteriormente, um carro de locadora normalmente é usado por empresas ou apenas para alugar para outras pessoas. Assim, espera-se que que estes carros estejam com a manutenção 100% e com todas as revisões em dia.
Mas há alguns pontos negativos nesta história. Isso porque há casos em que a manutenção é realizada por oficinas mecânicas independentes ou parceiras. Isso faz com que a garantia de fábrica fique inválida. Os especialistas recomendam tomar cuidado com isso.
Estado do veículo
Por fim, mais um ponto que deixa bastante clientes receosos na hora da comprar carros de locadora com relação ao estado do veículo: o seu estado. O aluguel de carros é uma modalidade bastante comum aqui no Brasil, ou seja, muitas pessoas já usaram este serviço – o que deixa a situação do veículo “sob suspeita”.
Comprar um carro de locadora pode não ser fácil justamente pelo fato do modelo ter passado por “vários donos”. Dessa forma, não há garantia de que a pessoa que usou o carro anteriormente teve os cuidados essenciais com o veículo. Assim, o carro pode apresentar desgastes e sinais de maus-tratos com o tempo.
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.