As infrações que trânsito que até mesmo os “bons motoristas” comentem
Veja as infrações que trânsito que até mesmo os "bons motoristas" comentem de acordo com a pesquisa da Justos, seguradora de automóveis.
98% dos brasileiros se consideram bons motoristas. É o que revela uma pesquisa feita pela empresa de seguros automotivos Justos. No entanto, nem sempre isso é verdade, uma vez que grande parte desses condutores também adota práticas consideradas perigosas na direção.
Veja quais as infrações mais cometidas por esses “bons motoristas” e se você é um deles. Acompanhe!
O que é um bom motorista?
As atitudes apontadas como as mais importantes para classificar um bom motorista foram: ser ágil e não bater, evitar multas e infrações, e reconhecer e respeitar a sinalização de rua.
Para Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos, essa definição confirma que muitas pessoas enxergam o trânsito como uma arena de punição, onde o objetivo de dirigir com segurança fica em segundo plano.
De acordo com o estudo da Justos as práticas mais frequentes de comportamentos que tornam o trânsito são:
- 71% afirmam que com alguma frequência seguem de perto outro veículo e para 10% essa é uma prática constante na rotina no volante.
- Apenas 51% dos motoristas afirma que nunca pratica manobras perigosas, como ultrapassagens arriscadas.
- 27% dos respondentes assume que nem sempre dá a preferência para pedestres e ciclistas.
Quanto às leis de trânsito, o estudo revelou que:
- 72% dos motoristas avançam no sinal amarelo com alguma frequência.
- 31% assumem avançar o sinal amarelo às vezes e 9% constantemente.
- 59% assumem que ultrapassam os limites de velocidade com alguma frequência.
- 38% assumem que usam o celular enquanto dirigem com alguma frequência.
- 23% assumem que esquecem de usar a seta na rotatória com alguma frequência.
“É essencial mudarmos essa dinâmica do trânsito punitivo. Queremos criar reforços positivos para bons comportamentos e por isso criamos um programa de recompensas que valoriza o melhor lado dos motoristas”, explica Chadha.
“Com ele, queremos mostrar que é possível ter ganhos individuais enquanto se promove uma conduta que vai também gerar um importante benefício coletivo: um trânsito mais seguro.”
Homens e jovens são mais imprudentes
O estudo também revelou que os homens praticam atitudes que podem ser perigosas na direção com maior frequência.
Enquanto 33% das mulheres relatam nunca avançar no sinal amarelo, apenas 22% dos homens dizem o mesmo.
Em relação às manobras arriscadas, 56% das mulheres afirmaram nunca realizá-las, enquanto 46% dos homens afirmaram nunca fazer.
Além disso, 48% das mulheres nunca ultrapassam o limite de velocidade. No gênero masculino, esse percentual cai para 33%.
Leia também:
- Boa notícia para quem deseja comprar carro usado – PL extingue multas e débitos ocultos na hora da transferência.
- Maio Amarelo: 6 dicas que podem salvar a sua vida no trânsito
Quando comparado o comportamento dos jovens de 18 a 24 anos em relação aos motoristas com idade entre 40 e 49 anos na direção, é possível observar algumas diferenças sensíveis.
A principal delas diz respeito à preferência para pedestres e ciclistas. 32% dos jovens afirmaram que nem sempre concedem essa preferência. Entre as pessoas mais velhas, esse percentual cai para 22%.
77% dos jovens admitiram seguir de perto outro veículo com alguma frequência, enquanto entre as pessoas mais velhas, esse número é menor, com 62%.
63% dos jovens também afirmaram ultrapassar os limites de velocidade. Percentual que reduziu para 54% entre os mais velhos.
Para a Justos, esses dados sugerem que há uma diferença notável no comportamento ao volante em diferentes faixas etárias e gêneros, com os jovens do sexo masculino demonstrando maior propensão para comportamentos potencialmente arriscados.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.