Após nova tarifa de Trump nos EUA, Stellantis demite quase 1.000 funcionários

Demissão na Stellantis: entenda os impactos das tarifas anunciadas por Trump

As mudanças promovidas por Trump nos EUA começam a afetar a indústria automotiva. A Stellantis, por exemplo, demitiu aproximadamente 1.000 funcionários. Logo abaixo, o Garagem360 conta mais detalhes. Acompanhe!

Saiba qual foi a medida implementada pela Stellantis

Foto: (Gonzalo Fuentes/Reuters)
Foto: (Gonzalo Fuentes/Reuters)

 

O conglomerado automotivo suspendeu, de forma temporária, cerca de mil postos de trabalho nos Estados Unidos. Em paralelo, a Stellantis pausou a produção de novos modelos em fábricas que estão situadas no Canadá e no México. Essas medidas são uma resposta às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

De acordo com um porta-voz da montadora, as decisões afetaram cinco fábricas situadas nos estados de Michigan e Indiana. 

O comunicado foi enviado por e-mail aos colaboradores no último 03 de abril (quinta-feira). Aliás, foi no mesmo dia que as tarifas de 25 por cento sobre veículos importados entraram em vigor nos Estados Unidos. 

Para piorar, até o dia 3 de maio, uma taxa no mesmo patamar deverá ser implementada nos componentes principais, como motores e transmissões. 

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O que disse a Stellantis? 

De acordo com a companhia, a sua planta em Windsor, Ontário, ficará fechada por duas semanas. Isso acontecerá a partir desta segunda-feira (07.04). Com isso, a produção das minivans Chrysler Pacifica e Voyager serão afetadas. 

 Jeep Wagoneer S  (Imagem: Divulgação/Stellatins)
 Jeep Wagoneer S é o SUV elétrico da montadora  (Imagem: Divulgação/Stellatins)

 

A empresa informou ainda que a fábrica em Toluca, no México, terá o trabalho interrompido a partir de hoje até o final do mês. Aqui, são produzidos o Jeep Compass e o novo Jeep Wagoneer S elétrico (foto acima). As informações foram anunciadas, em primeira mão, pelo jornal Detroit News

Saiba detalhes do e-mail enviado pela Stellantis

O e-mail foi enviado pelo COO da Stellantis na América do Norte, Antonio Filosa. No conteúdo, o executivo destaca que será necessário “resiliência coletiva e disciplina para superar este momento desafiador”. 

Filosa revelou ainda que a companhia promoverá mudanças rápidas para lidar com as alterações políticas e garantir a sua posição política. 

“Estamos avaliando os efeitos de médio e longo prazo dessas tarifas sobre nossas operações, mas também decidimos tomar ações imediatas, incluindo a suspensão temporária da produção em algumas de nossas fábricas no Canadá e no México”, disse o COO da Stellantis. 

Ele completa: 

“Nosso foco é tomar decisões responsáveis, no melhor interesse dos nossos clientes, parceiros comerciais e de vocês, nossos funcionários — onde quer que estejam. Tenho confiança de que, juntos, enfrentaremos esses novos desafios como sempre fizemos, e sairemos ainda mais fortes.”, finalizou. 

Além desses comunicados, o conglomerado automotivo anunciou a paralisação temporária na fábrica de Warren Truck Assembly, em Michigan. A ideia é que as atividades sejam interrompidas a partir da segunda semana de abril até o início do mês que vem. 

Por lá, são fabricados os SUVs Jeep Wagoneer e Grand Wagoneer. Contudo, ela não está relacionada às tarifas impostas pelo governo americano. O motivo dessa paralisação acontece devido à escassez de motores, de acordo com a agência  Reuters. 

A Stellantis disse que está repassando todos os propulsores disponíveis para que a fabricação da picape Ram 1500 não seja interrompida. 

E você, como avalia a movimentação do mercado automotivo com essas mudanças impostos por Trump? Comente e compartilhe a sua opinião com outros leitores do Garagem360. 

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Matheus Azevedo
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