ANFAVEA emite alerta sobre a chegada de carros elétricos chineses no Brasil
Veja o que diz a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) sobre a chegada de novos carros elétricos
A chegada de um navio chinês da BYD com mais de 5,5 mil automóveis acendeu um alerta na ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Logo abaixo, o Garagem360 revela o que disse a associação.
Por que a chegada de carros chineses preocupa a ANFAVEA?
De acordo com a ANFAVEA, o país conta com mais de 40 mil unidades importadas em estoque. A associação, aliás, alertou, há um ano, o governo brasileiro sobre a necessidade de recompor, de forma imediata, a alíquota de 35% de Imposto de Importação (II) para veículos híbridos e elétricos.
Essa medida, segundo a ANFAVEA, seria importante para impedir um desequilíbrio no comércio exterior. Como resultado, esse cenário afetaria negativamente a produção, os investimentos e os empregos na indústria automotiva.
“Sem um equilíbrio saudável na balança comercial, essa indústria que gera mais de 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos estará sob forte ameaça. Apoiamos, sim, a chegada de novas marcas ao Brasil, para produzir, fomentar o setor de autopeças, gerar empregos e trazer novas tecnologias. O que vemos, entretanto, são anúncios sucessivos de adiamento dos prazos de início de produção no país.”, informou a associação em comunicado.
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Outra movimentação de mercado causa preocupação na ANFAVEA
A associação reforça uma preocupação com o crescimento da participação das máquinas autopropulsadas importadas nas compras públicas, com destaque para as companhias “instaladas em terras tupiniquins” que não têm nem 20 funcionários.
“O crescimento acentuado das importações de máquinas transformou o tradicional superávit em déficit na balança comercial pelo segundo ano seguido, dobrando o valor do déficit em 2024. Esperamos que o poder público se sensibilize para essa questão que prejudica o nível de emprego no Brasil, a competitividade das nossas empresas, a inovação e até o atendimento dos clientes, que após essas licitações sofrem com a falta de uma rede confiável para assistência técnica.”, finalizou a associação em comunicado.
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