Amortecedor desgastado compromete a segurança do automóvel
O componente é responsável por manter os pneus em contato com o solo e garantir boa dirigibilidade
Vibrações, ruídos na suspensão, balanço excessivo após freadas e arrancadas, vazamento de óleo, pular excessivo das rodas, redução do contato entre o pneu e o solo e do controle da suspensão e deterioração prematura dos pneus. Estes são os principais indícios de que os amortecedores do seu carro podem estar com problemas.
Item de segurança, o componente é responsável por atenuar impactos na carroceria, manter os pneus em contato com o solo e, assim, garantir boa dirigibilidade. De acordo com Jair Silva (foto abaixo), gerente de qualidade e serviços da Nakata, fabricante de autopeças, ao rodar ele desgastado ou danificado são grandes os riscos tanto para o veículo quanto para seus ocupantes. “Podem ocorrer aumento da distância de frenagem, perda de estabilidade nas curvas e em pistas ruins e aquaplanagem em superfícies alagadas, entre outras consequências”, comenta.
Silva diz, que se não ocorrer nenhum tipo de intercorrência que possa prejudicar o amortecedor como cair em buracos e passar em redutor de velocidade de forma brusca, a partir dos 40 mil quilômetros rodados é recomendado fazer a revisão a cada 10 mil km em uma oficina de confiança. Na ocasião, além do amortecedor, todos os componentes da suspensão têm de ser avaliados, pois também podem ter sofrido desgaste. São eles: mola, coxim batente, bandeja, manga de eixo e telescópio.
É importante salientar que terrenos irregulares exercem mais impacto nos amortecedores podendo provocar o desgaste prematuro de seus componentes. O modo como o veículo é conduzido também interfere na durabilidade do amortecedor, assim como ultrapassar o limite de carga e não fazer alinhamento e balanceamento de rodas nos prazos recomendados pelos fabricantes.