Amaciar o motor: confira o que é adequado ou não nesse processo
Entenda o que significa amaciar o motor do veículo, bem como as técnicas necessárias para realizar o procedimentos e os benefícios da ação.
Você sabe o que é amaciar o motor do veículo e o mais importante, para que serve esse processo? Confira as informações que garantirão o melhor funcionamento bem como prolongará a vida útil dos componentes do veículo.
O que é amaciar o motor do veículo?
A manutenção e boa conservação do veículo é essencial para prolongar a vida útil do mesmo. E ações de cuidado devem ser tomadas assim que o modelo sai da concessionária, como por exemplo, a técnica de amaciar o motor do veículo.
A ação nada mais é do que seguir determinados procedimentos de direção logo nos primeiros milhares de quilômetros rodados pelo carro.
De forma geral, durante o amaciamento do motor, as montadoras indicam não atingir velocidades muito altas logo nos primeiros milhares de quilômetro, bem como frear e trocar as marchas de forma mais delicada.
Geralmente, nos manuais dos veículos as montadoras evidenciam a quilometragem necessária, bem como a velocidade máxima indicada para realizar o processo.
A ação serve para amenizar os impactos no motor. Por se tratar de um carro novo, os atritos causados podem prejudicar o conjunto. Dessa forma, a técnica é utilizada para assegurar o bom posicionamento e “acomodação” das peças, o que prolongará da vida útil do veículo.
Muitos proprietários de modelos novos acreditam que não é necessário realizar o amaciamento do motor já que com o avanço tecnológico, as técnicas de produção e fabricação dos modelos aumentou. A afirmação é correta, no entanto, ainda hoje é expressamente recomendado realizar o procedimento.
Antigamente, a técnica era mais do que obrigatória, tendo em vista que não realizá-la resultaria em sérios problemas ao conjunto mecânico do veículo.
Técnicas para amaciar o motor do carro
É importante destacar que as montadoras especificam as técnicas necessárias durante o período de amaciamento, afinal, elas podem variar de acordo com cada modelo. No entanto, de forma geral, para realizar o procedimento é preciso se atentar a algumas dicas, conforme explica a DPK:
- Não ande em velocidades muito altas
- Não acelere bruscamente
- Faça as trocas de óleo na quilometragem recomendada
- Evite andar em rotações altas e não passe de 4 a 5 mil rotações por minuto
- Aqueça o motor por uns 3 minutos antes de sair com o carro
- Troque as marchas suavemente, sem esticá-las muito
- Coloque combustível de qualidade para evitar falhas
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Através das técnicas citadas acima, é possível garantir a maior durabilidade de todos os componentes do veículo, além de garantir um melhor consumo de combustível do veículo no comparativo com modelos não amaciados.
Além delas, é importante consultar o manual do proprietário do veículo. Nele, as montadoras especificam os detalhes que podem variar de acordo com a marca e modelo.
A Renault, por exemplo, no manual do proprietário do Sandero explica que:
Para o modelo flex, até atingir os primeiros 1.000 km, não ultrapasse 130 km/h na troca de marcha mais elevada ou 3.000 a 3.500 rpm. No entanto, só após cerca de 3.000 km, seu veículo irá proporcionar todo seu desempenho. Periodicidade das revisões: consulte o documento de manutenção do veículo.
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Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.