A alta desenfreada no preço dos combustíveis é constante. Em apenas uma semana, o litro da gasolina subiu 3,33%, os dados são da Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP. Veja informações!
ANP registra gasolina a R$ 7,49
Tanto a gasolina, quanto o etanol, registram altas constantes. Somente na última semana, entre os dias 10 e 16 de outubro, a gasolina sofreu uma alteração de 3,33% no comparativo com a semana anterior, entre os dias 3 e 9 de outubro.
Na última semana, a gasolina registrou um preço médio nacional de R$ 6,321, entretanto, entre os dias 3 e 9 de outubro, o preço era de R$ 6,117. A diferença é de R$ 0,204 por litro do combustível. As informações, tem como base o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
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A situação se agrava em algumas regiões do Brasil, como é o caso do Rio Grande do Sul, onde a gasolina foi encontrada sendo comercializada por R$ 7,49 o litro. Por lá, a média do preço do combustível é de R$ 6,610.
Mesmo com a maior alta registrada no Rio Grande do Sul, o estado que detém o posto de preço médio mais elevado na última semana é o Piauí. Lá, o preço médio da gasolina é de R$ 6,936. Ou seja, R$ 0,615 a mais que o preço médio por litro comercializado de forma nacional.
É no Amapá que a gasolina é encontrada com menor valor médio. No estado, a gasolina tem preço de R$ 5,514.
Etanol também registra alta
Já o etanol, na última semana, registrou preço médio de R$ 4,819. No entanto, na semana anterior, ou seja, entre os dias 3 e 9 de outubro, o mesmo possuía preço médio no mercado nacional de R$ 4,775.
Entre os dias 10 e 16 de outubro, o etanol chegou a R$ 7,099, também no Rio Grande do Sul, local com maior preço encontrado. Já o estado onde o combustível é encontrado com preço médio mais barato é em São Paulo, com preço de R$ 4,627 e preço mínimo de R$ 4,099.
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ANP confirma que não haverá desabastecimento nos postos de combustíveis
Após a Petrobras afirmar que não atenderia toda a demanda solicitada no mês de novembro, a ANP veio a público informar que “não há indicação de desabastecimento no mercado nacional de combustíveis, nesse momento”.
O receio de um possível desabastecimento tomou conta do mercado após a Petrobras informar que recebeu uma demanda muito acima da média para novembro.
A ANP ainda informou que realiza o monitoramento da cadeia de abastecimento e caso seja necessário, adotará, as providências cabíveis diminuir os riscos.
Em respostas às suposições, a Petrobras informou que “conforme divulgado no Relatório de Produção e Vendas do 2T21, a companhia operou seu parque de refino, no primeiro semestre de 2021, com um fator de utilização (FUT) de 79%, em linha com a média de 2020 e superior ao registrado em 2019 (77%) e 2018 (76%), mesmo considerando as paradas programadas nas refinarias que foram postergadas de 2020 para 2021 em função da pandemia. No acumulado de outubro de 2021, a Companhia está operando com FUT de 90%.
Vale ressaltar que nos últimos anos a Petrobras realizou investimentos em seu parque para aumentar a capacidade de processar economicamente o petróleo bruto brasileiro mais pesado, melhorar a qualidade do derivado para atender a normas regulamentares mais rígidas, modernizar as refinarias e reduzir o impacto ambiental de suas operações de refino.”