As questões de reclamações que envolvem reivindicações por motoristas da Uber e 99, reacenderam após o acidente que envolveu o ex-BBB Rodrigo Mussi, durante viagem da 99, veja os detalhes.
Motoristas da Uber e 99: queixas e reivindicações reacendem após acidente de Rodrigo Mussi
Essa semana, o Brasil foi informado do acidente que envolveu o Ex-BBB, Rodrigo Mussi, durante uma viagem através do transporte por aplicativo da plataforma 99, empresa parceira do BBB 22.
Em relato ao portal Uol, o motorista que levava Rodrigo Mussi ao local de destino em São Paulo, afirmou que: “Já estou saturado, porque cansa muito e eu não consigo manter a cabeça no lugar. Tenho que fugir disso.”
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O motorista parceiro da plataforma de transporte por aplicativo afirmou ainda que é necessária uma carga horária de trabalho de 60 horas semanais, para receber cerca de R$ 3 mil ao mês.
Sobre o acidente, a plataforma informou em nota que “A 99 confirma que Rodrigo Mussi estava em uma corrida da plataforma, quando o carro em que estava se envolveu em uma colisão nesta quinta-feira (31), em São Paulo.
A empresa lamenta profundamente o acidente e informa que está em busca de contato com os familiares do passageiro e motorista para oferecer apoio e acolhimento necessários – o que inclui seguro contra acidentes pessoais.
A empresa irá colaborar com as autoridades no que for preciso durante a investigação.”
Durante a corrida que aconteceu na madrugada da última quinta-feira, 31, o motorista cochilou e bateu na traseira de um caminhão. No momento, Mussi estava sem cinto de segurança e foi arremessado e sofreu traumatismo craniano.
Quais as principais reclamações dos motoristas da Uber e 99
Dessa forma, as condições de trabalho e a baixa remuneração voltaram a ganhar força. Lembrando que no fim de março, a categoria de motoristas de aplicativo, bem como entregadores de delivery realizaram alguns protestos em diversas cidades do país em busca de condições melhores.
Conforme já reportado pelo Garagem360, durante a paralisação, a categoria solicitou um valor mínimo de corridas em R$ 10, além de uma regulamentação da profissão, tendo em vista que atualmente os profissionais não possuem quaisquer vinculo empregatício bem como direito trabalhista.
Além disso, eles pedem porcentagem fica da Uber em 20%, e reajuste no valor mínimo da quilometragem.
Outras questões como informações mais detalhadas do local de destino, visando a segurança dos trabalhadores, incentivos para bons motoristas, e bolsões em áreas de embarque e desembarque de aeroportos também foram motivo de pauta.
Os últimos aumentos no preço dos combustíveis também foram os responsáveis por dificultar os ganhos da categoria. No início do mês de março, a gasolina ficou mais de 18% mais cara.
Na época, a Uber anunciou um aumento de 6% no preço das corridas, e informou que o reajuste seria integralmente repassado aos parceiros.
A 99 também havia se manifestado e informado um aumento de 5% nos ganhos das viagens, sem reajuste aos clientes.