ABBA, funerária e chinelo: relembre patrocínios bizarros da Fórmula 1
Desde que a Lotus abriu as portas para os patrocinadores nos anos 1960, diversas marcas fizeram história na Fórmula 1. Os cigarros da Marlboro são facilmente associados aos carros da McLaren ou da Ferrari. Também é impossível falar dos bólidos icônicos e não citar a pintura preta e dourada da John Player Special que fez história na própria Lotus entre os anos 1980 e 1970. A Parmalat também marcou época ao estampar a Brabham de Nelson Piquet em seus dois primeiros títulos mundiais, em 1981 e 1983.
Entretanto, há outras marcas que entraram para a história, mas por outros motivos. Confira na galeria especial do Garagem360 alguns patrocínios bizarros da Fórmula 1.
- Relembre patrocínios bizarros da Fórmula 1 – Entre 1976 e 1977 a equipe Hesketh Racing exibiu em seus carros a garota que era símbolo da revista Penthouse, concorrente da Playboy nos Estados Unidos e Inglaterra |Foto: Ben Sutherland on Visualhunt.com / CC BY
- Entre 1976 e 1977 a equipe Hesketh Racing exibiu em seus carros a garota que era símbolo da revista Penthouse, concorrente da Playboy nos Estados Unidos e Inglaterra |Foto: Lav Ulv on Visualhunt / CC BY
- Por mais que Durex seja associado à fita adesiva no Brasil, a marca é mais conhecida no exterior pela fabricação de preservativos, tendo patrocinado a Surtess em 1976 |Foto: Gillfoto on Visual hunt / CC BY-NC-SA
- Por mais que Durex seja associado à fita adesiva no Brasil, a marca é mais conhecida no exterior pela fabricação de preservativos, tendo patrocinado a Surtess em 1976 |Foto: Dave Hamster on VisualHunt.com / CC BY
- A equipe Merzario teve uma grande ideia em 1979 e fechou o patrocínio com uma funerária. Isso em uma das épocas mais perigosas da F1|Foto: Reprodução/Pinterest
- Em 1981, Slim Borgudd, baterista da banda ABBA, conseguiu uma vaga de piloto na equipe ATS. Por conta disso, estampou o nome do conjunto na lataria de seu bólido |Foto: Reprodução/Pinterest
- Em 1981, Slim Borgudd, baterista da banda ABBA, conseguiu uma vaga de piloto na equipe ATS. Por conta disso, estampou o nome do conjunto na lataria de seu bólido|Foto: Reprodução/Pinterest
- A Fórmula 1 visitou o leste europeu pela primeira vez apenas em 1986, para o primeiro GP da Hungria. Na época, a equipe Zakspeed era patrocinada pela West, que nada mais é que oeste em inglês. Como homenagem, a marca escreveu East (leste) em um dos carros da equipe |Foto: DonDahlmann on Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
- No começo dos anos 1990, a Sega lançou seu principal mascote, o Sonic. Por ser o ouriço mais rápido do mundo, nada mais justo que colocá-lo para “acelerar” o melhor carro da época, o Williams FW15C de 1993, que deu o quarto título mundial para Alain Prost| Foto: Karting Nord on Visualhunt / CC BY-SA
- No começo dos anos 1990, a Sega lançou seu principal mascote, o Sonic. Por ser o ouriço mais rápido do mundo, nada mais justo que colocá-lo para “acelerar” o melhor carro da época, o Williams FW15C de 1993, que deu o quarto título mundial para Alain Prost||Foto: Karting Nord on VisualHunt.com / CC BY-SA
- A Simtek foi uma equipe pequena que durou pouco, mas que ficou marcada pela morte de Roland Ratzenberger no GP de Ímola de 1994. Porém, a escuderia também teve alguns patrocínios diferentes. O restaurante Fogo de Chão exibiu sua marca na asa traseira durante o GP Brasil. Tudo para bancar a comida da equipe. Já a saudosa MTV era a principal patrocinadora do time |Foto: Karting Nord on Visualhunt / CC BY-SA
- A Simtek foi uma equipe pequena que durou pouco, mas que ficou marcada pela morte de Roland Ratzenberger no GP de Ímola de 1994. Porém, a escuderia também teve alguns patrocínios diferentes. O restaurante Fogo de Chão exibiu sua marca na asa traseira durante o GP Brasil. Tudo para bancar a comida da equipe. Já a saudosa MTV era a principal patrocinadora do time |Foto: Karting Nord on Visual Hunt / CC BY-SA
- Já distante de seu passado vitorioso, a Tyrrel exibiu a marca do seriado Xena: a Princesa Guerreira em 1997. |Foto: Reprodução/Pinterest
- Em 1998 e 1999 a Williams levou o personagem Pica-Pau no bico de seus carros |Foto: Duncan Stephen on Visual hunt / CC BY-NC
- Em 1998 e 1999 a Williams levou o personagem Pica-Pau no bico de seus carros |Foto: danishevskiy on Visual Hunt / CC BY-SA
- A BAR entrou para a F1 em 1999. Por ser de uma empresa tabagista, sua ideia era exibir uma marca de cigarro em cada carro. Quem não gostou da ideia foi a FIA, que frustou os planos da equipe. Sendo assim, eles tiveram uma ideia ainda mais criativa |Foto: Reprodução/Pinterest
- A solução foi pintar cada metade dos carros com uma marca. Se o resultado estético não foi o melhor, ao menos eles pensaram fora da caixinha |Foto: *Red~Cyan* (Pro- 2.4 Million+ Views- Thanks all!) on Visual Hunt / CC BY-NC-ND
- A solução foi pintar cada metade dos carros com uma marca. Se o resultado estético não foi o melhor, ao menos eles pensaram fora da caixinha |Foto: *Red~Cyan* (Pro- 2.4 Million+ Views- Thanks all!) on Visual hunt / CC BY-NC-ND
- No último ano de existência da Jaguar, a equipe exibiu um patrocínio do filme 12 Homens e Outro Segredo durante o GP de Mônaco de 2004. O problema é que alguém achou que era uma boa ideia colocar um diamante de US$ 200 mil no bico de um dos carros da equipe. Na corrida, o bólido estampou o muro e a joia se perdeu para sempre |Foto: Reprodução/Pinterest
- No último ano de existência da Jaguar, a equipe exibiu um patrocinio do filme 12 Homens e Outro Segredo durante o GP de Mônaco de 2004. O problema é que alguém achou que era uma boa ideia colocar um diamante de US$ 200 mil no bico de um dos carros da equipe. Na corrida, o bólido estampou o muro e a joia se perdeu para sempre |Foto: Reprodução/Pinterest
- Um ano depois, em 2005, a Red Bull já havia comprado a Jaguar, porém a equipe contou com o patrocínio do filme Star Wars: Episódio III – a vingança dos Siht. Até os mecânicos precisaram entrar na onda e se vestiram como stormtroopers |Foto: Reprodução/Pinterest
- Um ano depois, em 2005, a Red Bull já havia comprado a Jaguar, porém a equipe contou com o patrocínio do filme Star Wars: Episódio III – a vingança dos Siht. Até os mecânicos precisaram entrar na onda e se vestiram como stormtroopers |Foto: Reprodução/Pinterest
- Em 2006, outro filme patrocinou a Red Bull no GP de Mônaco. Dessa vez o escolhido foi Superman-Returns, que cedeu até as capas do homem de aço para os pilotos |Foto: Reprodução/Pinterest
- Na corrida, David Coulthard conseguiu ficar em terceiro e foi ao pódio monegasco com capa e tudo |Foto: Reprodução/Pinterest
- No caso da Honda, em 2007, foi a falta de patrocínios que roubou a cena. Com a ideia de divulgar uma mensagem sobre a preservação ambiental, a equipe estampou um globo terrestre em seu carro – que não tinha nada de ecológico, inclusive. Visualmente, o resultado não foi o melhor, principalmente por conta da traseira preta |Foto: gabif1fan on VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
- No caso da Honda, em 2007, foi a falta de patrocínios que roubou a cena. Com a ideia de divulgar uma mensagem sobre a preservação ambiental, a equipe estampou um globo terrestre em seu carro – que não tinha nada de ecológico, inclusive. Visualmente, o resultado não foi o melhor, principalmente por conta da traseira preta |Foto: ph-stop on VisualHunt.com / CC BY-SA
- Para 2008, a Honda trouxe de volta a mensagem ambiental, mas dessa vez um pouco mais harmônico |Foto: jiazi on VisualHunt / CC BY-SA
- Também em 2008, a Force India estreava na categoria. A questão é que o patrocínio da Kingfisher era o famoso 2 por 1. O nome pode ser associado à uma companhia aérea ou à uma marca de cerveja |Foto: fox2mike on Visual hunt / CC BY-NC-ND
- Também em 2008, a Force India estreava na categoria. A questão é que o patrocínio da Kingfisher era o famoso 2 por 1. O nome pode ser associado à uma companhia aérea ou à uma marca de cerveja |Foto: simonw92 on VisualHunt.com / CC BY-ND
- No final de 2009, a BMW resolveu abandonar a F1 e deixou a Sauber sozinha outra vez. O problema é que em 2010 o nome da montadora alemã ainda fazia parte do registro do time. Oficialmente a equipe chamava BMW Sauber Ferrari, por conta dos motores da empresa italiana. Somente em 2011 o divórcio saiu oficialmente |Foto: f1photos.org on Visual Hunt / CC BY-ND
- No final de 2009, a BMW resolveu abandonar a F1 e deixou a Sauber sozinha outra vez. O problema é que em 2010 o nome da montadora alemã ainda fazia parte do registro do time. Oficialmente a equipe chamava BMW Sauber Ferrari, por conta dos motores da empresa italiana. Somente em 2011 o divórcio saiu oficialmente |Foto: teclasorg on Visualhunt / CC BY
- Sem patrocínios em 2011, a HRT também abusou da criatividade. No lugar das marcas, fez graça ao escrever frases divertidas nos espaços vazios |Foto: garrellmillhouse on VisualHunt / CC BY-NC-SA
- Sem patrocínios em 2011, a HRT também abusou da criatividade. No lugar das marcas, fez graça ao escrever frases divertidas nos espaços vazios |Foto: ph-stop on VisualHunt / CC BY-SA
- Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: taka_suzuki on Visualhunt / CC BY-SA
- Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: Reprodução/YouTube
- Em 2013, a equipe Lotus foi patrocinada pela dupla do Daft Punk durante o GP de Mônaco. Tudo para divulgar o lançamento do álbum Random Access Memories |Foto: Reprodução/YouTube
- Desde 2017 a Force India é patrocinada pela BWT. O problema é que isso mudou radicalmente o visual de seus carros, já que precisaram incorporar o rosa como tom predominante |Foto: Divulgação
- Em 2018, porém, a Force India conseguiu mais um patrocínio divertido. Com a introdução do halo, os carros da categoria ganharam um visual bem parecido com os chinelos da Havaianas. A marca brasileira gostou da ideia e estampou sua marca no item de proteção durante algumas corridas |Foto: Divulgação
- Em 2018, porém, a Force India conseguiu mais um patrocínio divertido. Com a introdução do halo, os carros da categoria ganharam um visual bem parecido com os chinelos da Havaianas. A marca brasileira gostou da ideia e estampou sua marca no item de proteção durante algumas corridas |Foto: Divulgação
- Assim como a Force India, a McLaren também exibiu uma marca de chinelos em 2018. Nesse caso, foi a Gandys |Foto: Divulgação
- Assim como a Force India, a McLaren também exibiu uma marca de chinelos em 2018. Nesse caso, foi a Gandys |Foto: Divulgação
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.