A espera finalmente vai acabar, mas o Haval H6 tem força para competir no mercado?

O SUV híbrido Haval H6, primeiro carro da chinesa Great Wall Motor (GWM) a ser vendido no Brasil, finalmente será lançado oficialmente nesta semana sob grande expectativa. Disponível em mais de 60 países e líder em vendas do segmento de utilitários esportivos médios no mercado chinês, o Haval H6 terá de provar capacidade para competir forte no mercado brasileiro.

Preço deve definir o sucesso (ou fracasso) do Haval H6 no Brasil

Apresentado pela primeira vez em 2011, o Haval H6 está hoje na sua terceira geração. Com 4,65 m de comprimento, 1,89 m de largura e 2,79 mm de distância entre os eixos, o modelo concorre nos mercados globais com rivais como VW Tiguan e Toyota RAV4.

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No Brasil, o SUV chegará na versão Haval H6 PHEV (híbrido plug-in), importado da China. O carro tem 393 cv de potência, alcance elétrico de 170 km, tração nas quatro rodas, porta-malas de 560 litros, multimídia de 12,3” e baixo consumo – faz 28,7 km/l com gasolina na cidade e 25,3  km/l na estrada, segundo o fabricante.

O carro estreia como importado, mas já configurado com adaptações às exigências brasileiras. Em breve deverá sair da fábrica da antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis-SP, que foi adquirida pela GWM.

Como a GWM ainda não divulgou preços para o seu SUV híbrido, ainda não dá para saber exatamente com quais modelos o Haval H6 irá disputar espaço no mercado brasileiro.

Interior terá acabamento exclusivo para o mercado brasileiro (Foto: Divulgação/Haval)

Um SUV com configurações semelhantes como o Jeep Compass 4xe PHEV custa hoje R$ 184.490. Já o citado Toyota RAV4 Hybrid sai por R$ 308.690, enquanto o novo VW Tiguan híbrido ainda não foi lançado por aqui. Como muitos brasileiros ainda nutrem certo preconceito contra marcas chinesas, teria uma luta árdua para superar Jeep e Toyota com valores na mesma faixa.

A depender do preço, o carro baterá de frente com o Jeep Renagade e-Hybrid, por exemplo. Neste caso, tanto em relação ao desempenho e consumo quanto à configuração e ao espaço interno, o Haval H6 teria vantagens competitivas a apresentar.

Dessa forma, fica claro que será o preço fixado pela GWM que irá definir o sucesso (ou o fracasso) do Haval H6 no Brasil.

Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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