A importância da manutenção preventiva

Pular as revisões pode comprometer a segurança e ainda pesar no bolso

Se você é da opinião que é melhorar esperar o carro quebrar para levá-lo até uma concessionária ou oficina, talvez seja melhor rever seus conceitos. Isso porque ao negligenciar a manutenção preventiva, aquela efetuada antes do surgimento de qualquer defeito, você, além de colocar a sua segurança em risco, possivelmente terá um gasto muito maior em caso de reparo.

“Quando uma peça é danificada, ela pode provocar uma avaria maior em outros componentes do automóvel. Desta forma, a manutenção corretiva certamente ficará mais cara que a preventiva”, comenta Leandro Alan Lemos Cuestas, gerente da área de treinamentos da Bridgestone. “Isso sem falar no transtorno que é ficar parado na rua esperando o socorro ou dos perigos de se envolver em acidentes caso o automóvel apresente problemas em movimento”, acrescenta o profissional.

 |Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Manutenção corretiva é mais cara que a preventiva|Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

É importante salientar que, quando um carro e suas peças são fabricados, as empresas fazem um cálculo do desgaste que eles sofrerão rodando nas ruas e nas estradas do país. Com base nisso, é possível prever o tempo que ficarão em uso até que comecem a falhar ou tenham suas características alteradas.

De acordo com Cuestas, a melhor forma de não perder os prazos das manutenções é ficar de olho no manual do automóvel e também na quilometragem mostrada no marcador no painel. “É por meio desses controles que o motorista saberá quando procurar um centro automotivo para fazer as trocas necessárias.”

Além dos itens que devem ser revisados – e eventualmente substituídos – em oficinas ou concessionárias, outros podem ser verificados por você mesmo. Entre eles estão a pressão e o estado dos pneus, os níveis de óleo do motor e da água do radiador e as condições do sistema de iluminação.

Confira a seguir quais são os principais serviços que devem ser realizados periodicamente.

Semanalmente

– Verificação da pressão e do estado dos pneus

– Análise dos níveis do óleo do motor e da água do radiador

– Inspeção nas lâmpadas (lanternas, faróis e luzes internas)

A cada 5 mil quilômetros rodados

– Troca do óleo do motor, caso utilize óleo mineral

A cada 10 mil quilômetros rodados

– Substituição dos filtros de ar, óleo e combustível

– Troca do óleo do motor, caso utilize óleo sintético ou semisintético

– Realização de rodízio dos pneus, alinhamento e balanceamento

– Verificação da condição de discos e pastilhas de freios

– Checagem do estado das velas e dos amortecedores

– Análise da presença de umidade no fluido de freio, bem como o seu nível

– Averiguação do estado do filtro de ar da cabine e da pressão do gás refrigerado do ar-condicionado

A cada 30 mil quilômetros rodados

– Limpeza do sistema de arrefecimento

– Troca do aditivo do radiador

– Verificação do nível de óleo do câmbio

– Checagem do estado do escapamento e suas braçadeiras

A cada 40 mil quilômetros rodados

– Revisão do sistema de suspensão e troca dos amortecedores

– Limpeza nos bicos da injeção eletrônica

A cada 50 mil quilômetros rodados

– Troca da correia dentada

*Os prazos destes serviços podem variar de acordo com o veículo e a maneira com que ele é conduzido

Fonte: Bridgestone

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Renata Turbiani
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Renata Turbiani

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