Alerta: estudo mostra que carros atuais podem ser hackeados
Com a evolução dos celulares, que se tornaram smartphones na última década, a sociedade passou a ficar mais conectada. Por isso era natural que com o passar dos anos o mercado automobilístico também entrasse na era da informação. Hoje, até mesmo os carros populares possuem alguma conectividade, principalmente por meio das centrais multimídia.
Porém, toda essa tecnologia acabou despertando uma desconfiança. Se até computadores podem ser hackeados, havia o receio que automóveis também fossem. Em 2015, uma dupla controlar um Jeep Cherokee à distância, por um laptop, mesmo estando há mais de 10 km do carro. Eles conseguiram mexer no volante, controle de ar-condicionado, portas e até no freio.
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Esse teste mostrou a vulnerabilidade do sistema, que fez com que a montadora chamasse diversos veículos para um recall. Apesar disso, um estudo feito pela Kapersky, empresa especializada em criar softwares de segurança para a internet, aponta que por mais que essa ameaça exista, os riscos ainda são baixos, mas podem aumentar no futuro.
Sendo a empresa de tecnologia, a falta de experiência do setor automobilístico é um dos fatores que dificultam o desenvolvimento de tecnologias de segurança, mas que já existem companhias tecnológicas colaborando para esses estudos. A expectativa é que nos próximos anos os carros já saiam mais protegidos das linhas de montagem, o que diminuirá as chances de algum ataque.
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.