Fonoaudióloga elogia mudanças na lei do volume dos sons dos automóveis
Recentemente, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) mudou a regulamentação sobre a aplicação de multas para quem escuta música alta nos carros. Se antes o agente de trânsito precisava comprovar o volume da música por um decibelímetro, agora o motorista pode ser atuado se o som for audível do lado de fora do carro. A infração rende cinco pontos na carteira e multa de R$ 195.
Embora seja uma regulamentação polêmica, a medida é elogiada por alguns especialistas em audição. “A medida vem em boa hora, pois ajuda a preservar a saúde auditiva. Quanto mais alto e frequente for o som, maior será o dano ao longo da vida”, afirma a fonoaudióloga Isabela Carvalho. “Essa perda auditiva pode ser observada aos 35, 40, 50 ou 60 anos, de acordo com a predisposição do indivíduo e a frequência à exposição sonora”.
“O volume máximo para uso no carro, de forma a não prejudicar a audição das pessoas próximas e a do próprio condutor, deveria ficar entre 60 a 70 decibéis. Esse volume é saudável aos ouvidos, facilita a conversa dentro do veículo e não torna o som um fator distrator para o condutor”, sugere a especialista.
Segundo Luciana, a sensação de pressão nos ouvidos, zumbido, dores de cabeça e dificuldades para ouvir, são alguns sintomas que podem ser observados após a exposição ao som elevado. “Ouvir música com som alto por anos seguidos, pode levar à perda auditiva cada vez mais severa. É aconselhável que o indivíduo que se expõe a sons muito altos e com frequência consulte um otorrinolaringologista uma vez ao ano”, alerta a fonoaudióloga.
Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.