Placa Mercosul é obrigatória em 2026? Descubra quem precisa trocar e evite problemas
Placa Mercosul é obrigatória em 2026? Veja quem precisa trocar, as regras para transferência e a possível volta do nome da cidade
Desde a sua implementação em 2017 (Resolução nº 729), a Placa Mercosul gera dúvidas. Afinal, a antiga perdeu a validade? Serei multado se não trocar em 2026? A resposta curta é: depende da sua situação. Para não correr riscos no Detran, acompanhe o Garagem360 e entenda as regras definitivas!
A placa antiga vai ser banida em 2026?
Muitos motoristas acreditam que existe um prazo final para a troca global das placas, mas a realidade é mais tranquila. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a placa antiga (a de cor cinza) continua válida e aceita em todo o território nacional.
Ou seja, você NÃO É OBRIGADO a correr para o despachante para trocar sua placa se o seu carro estiver com a documentação em dia e a placa em bom estado. A substituição só é exigida em situações específicas de trâmite burocrático.
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Quem é OBRIGADO a usar a Placa Mercosul?
Embora não haja uma “troca geral” forçada, o cerco está se fechando naturalmente. Em 2026, você será obrigado a instalar o modelo Mercosul (azul e branca) apenas nos seguintes casos:
- Carro zero km: comprou um veículo novo? Ele já sairá da concessionária obrigatoriamente com o novo padrão.
- Transferência de propriedade: se você comprar um carro usado que ainda tem a placa cinza, no momento da transferência para o seu nome, a troca pela Mercosul será exigida pelo Detran.
- Mudança de município/estado: se você se mudar e precisar alterar o registro do veículo para outra cidade, a placa nova será cobrada.
- Mudança de categoria: exemplo: um táxi (placa vermelha) que vira carro de passeio particular, ou vice-versa.
- Placa danificada ou ilegível: Se a sua placa cinza quebrar, desbotar ou for furtada, a reposição já será feita no modelo novo. Não se fabricam mais placas cinzas.
A polêmica da cidade e estado vai voltar?
Uma das maiores críticas ao modelo Mercosul foi a remoção do nome da cidade e da sigla do estado, mantendo apenas o “Brasil” no topo. Isso dificultou a identificação visual de origem dos veículos.
Porém, isso pode mudar em breve. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou em 2024 o Projeto de Lei 3214/2023. O texto prevê a retomada obrigatória da identificação de estado e município nas placas. Se aprovada definitivamente, as placas Mercosul fabricadas a partir da nova lei terão que estampar novamente a origem do carro.
O que muda no visual?
Diferente do sistema antigo, onde a cor do fundo indicava a categoria (vermelha para aluguel, cinza para particular), a Placa Mercosul tem sempre o fundo branco. O que muda é a cor da fonte e da borda. Veja só:
- Preta: carros particulares
- Vermelha: veículos comerciais (táxis, ônibus, caminhões)
- Azul: carros oficiais
- Dourada: diplomáticos
- Verde: veículos especiais (testes/fabricantes)
- Cinza prateado: colecionador
Além disso, a sequência mudou. Onde antes eram 3 letras e 4 números, agora são 4 letras e 3 números (ex: BRA2E19), garantindo milhões de combinações a mais.
Emplacar o carro vai ficar mais barato em 2026?
Uma boa notícia é que, em muitas regiões, o custo de emplacamento caiu. Como a placa Mercosul eliminou o lacre de chumbo e simplificou alguns elementos de segurança (focando no QR Code), a produção em larga escala permitiu preços mais competitivos em comparação à antiga placa cinza.
Você acha que a Placa Mercosul deixou o carro mais bonito ou sente falta de saber de qual cidade o motorista veio? É a favor da volta do nome do município? Comente aqui!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

