Vai viajar? Limite de velocidade para carros e caminhões sofre mudanças na BR-101 e BR-116
Lei da velocidade máxima para carros alterou limites na BR-101 e BR-116. Entenda como regra aumentou a fluidez e reduziu acidentes
A lei da velocidade máxima para carros e caminhões trouxe um reajuste histórico para as rodovias federais. As mudanças impactam diretamente a fluidez em vias duplicadas, como a BR-101 e BR-116, permitindo limites maiores para veículos leves e impondo novos rigores para os maiores. Acompanhe o Garagem360 e entenda!
O que muda na lei da velocidade máxima para carros?
Sancionada em setembro de 2022, a Lei nº 14.440 não veio apenas para alterar placas, mas para salvar vidas. A legislação acabou com a regra única e introduziu uma lógica inteligente de tráfego. Em trechos de rodovias duplicadas com infraestrutura moderna, a velocidade permitida para automóveis foi ampliada.
O benefício é claro: viagens mais ágeis e menor tempo de deslocamento em setores seguros. Por outro lado, em áreas críticas, com aclives, curvas acentuadas ou histórico de tragédias, os limites para caminhões e veículos pesados foram reduzidos.
Assim, a estratégia cirúrgica visa eliminar o “efeito dominó” em acidentes envolvendo grandes cargas.
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Impactos na BR-101 e BR-116
As gigantes BR-101 e BR-116 foram os ‘laboratórios’ principais dessa mudança. Abaixo, a gente conta o que mudou na prática:
- Para carros: em segmentos bem pavimentados e duplicados, o motorista ganhou liberdade para rodar com maior fluidez.
- Para caminhões: a redução em serras e curvas diminuiu drasticamente o risco de tombamentos e perdas de freio.
O resultado prático é uma estrada onde cada veículo roda na velocidade compatível com seu porte e segurança, reduzindo o estresse de quem está ao volante.
Pista simples seria o fim das colisões frontais?
A lei também foi implacável com as rodovias de pista simples, como a perigosa BR-163. Nesses locais, a estratégia foi a readequação total. O limite para todos os veículos foi harmonizado. A ideia não é apenas “andar devagar”, mas garantir que todos andem num ritmo constante.
Essa harmonização é crucial para diminuir a necessidade de ultrapassagens arriscadas, que são a causa número 1 das fatais colisões frontais.
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Afinal, as rodovias ficaram mais seguras?
A adaptação exigiu esforço: novos radares, sinalização atualizada e muita campanha educativa. Mas os dados validam a mudança. Especialistas em trânsito apontam dois fenômenos claros desde a implementação:
- Fluidez: o trânsito “anda” melhor onde a estrada permite.
- Segurança: houve uma queda gradual e consistente de acidentes graves nos trechos onde a velocidade foi reduzida.
Isso prova que a modernização das leis, quando alinhada à realidade da infraestrutura, gera eficiência sem sacrificar a proteção. Ou seja, a mudança na lei trouxe mais agilidade em alguns pontos e mais rigor em outros.
Comente abaixo: você percebeu que o trânsito flui melhor na BR-101 ou BR-116 após essas mudanças, ou acredita que a fiscalização ainda é o ponto fraco?
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

