Confronto de preços: BYD Dolphin Mini enfrenta Volkswagen Polo Sense em duelo de R$ 110 mil

BYD Dolphin Mini (R$ 119.990) e VW Polo Sense (R$ 110.790) se enfrentam. O elétrico tem acabamento superior e economia 4x maior a longo prazo, mas o Polo ganha em suspensão e espaço!

O lançamento do BYD Dolphin Mini gerou uma reviravolta no mercado de carros de entrada no Brasil, forçando uma reavaliação dos modelos a combustão mais vendidos. Com o preço oficial mais alto do que o especulado, o elétrico chinês agora duela diretamente com as versões intermediárias e de entrada de hatches nacionais.

BYD dOlphin Mini vs VW Polo Sense

Considerando os preços atuais (Dolphin Mini a R$ 119.990 e Polo Sense a R$ 110.790), o confronto se torna uma batalha entre o elétrico com alto conteúdo tecnológico e o carro a combustão mais vendido do país.

Enquanto o Dolphin Mini (R$ 119.990) representa o futuro da mobilidade, o Volkswagen Polo Sense (R$ 110.790), com um preço cerca de R$ 9 mil mais baixo, apela para a familiaridade e o baixo custo inicial.

BYD dOlphin Mini vs VW Polo Sense – Foto: Nicole Santana/ Garagem360

 

Característica BYD Dolphin Mini (R$ 119.990) Volkswagen Polo Sense (R$ 110.790)
Motorização Elétrico (75 cv) 1.0 Aspirado (84 cv) – Flex
Tecnologia/Acabamento Freio de estacionamento eletrônico, bancos elétricos, acabamento superior com vinil. Foco na durabilidade e manutenção simples.
Segurança Airbags de cortina. Padrão no segmento.
Espaço Interno Porta-malas pequeno (230 L). Entre-eixos menor. Porta-malas de 300 L. Entre-eixos maior.
Custo de Uso (5 anos) Quatro vezes menor que o Polo (inclui wallbox). Mais alto devido a revisões e combustível.

Ao volante, a vantagem é do nacional. Embora o Dolphin Mini seja elétrico, o Polo Sense, com seu acerto de suspensão aclamado, oferece uma dirigibilidade mais refinada para os padrões brasileiros. O motor flex, mesmo na versão aspirada, é mais familiar ao consumidor e pode ter arrancadas mais espertas que o compacto elétrico de 75 cv.

No entanto, o Dolphin Mini conquista pelo acabamento interno. Enquanto o Polo utiliza plásticos duros típicos de carros de entrada, o chinês investe em vinil no painel e nas portas, entregando uma percepção de valor superior, além de itens como freio de estacionamento eletrônico e bancos com ajustes elétricos.

VW Polo Sense – Foto: Divulgação

O fator econômico: custo a longo prazo

O ponto onde o Dolphin Mini se destaca irremediavelmente é no custo de propriedade. A manutenção e o “abastecimento” (recarregamento) do elétrico são substancialmente mais baratos. Estimativas mostram que, após cinco anos de uso, o gasto acumulado com o Polo (incluindo combustível e revisões) pode ser quatro vezes superior ao do Dolphin Mini. A inclusão do wallbox de R$ 7 mil no preço do elétrico atenua o custo inicial da infraestrutura de recarga.

Apesar de ser menor no entre-eixos e porta-malas (230L contra 300L do Polo), o Dolphin Mini força o consumidor a ponderar: sacrificar espaço e o conforto de suspensão do Polo em troca de uma economia financeira massiva a longo prazo.

Você priorizaria a economia de R$ 9 mil no preço inicial e o porta-malas maior do Polo Sense, ou investiria no Dolphin Mini para economizar quatro vezes mais em custos de uso ao longo de cinco anos?

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.