Manutenção de carro elétrico vs. combustão: qual dá menos despesa na oficina?
Já pensou na manutenção de um carro elétrico contra um a combustão? Elétrico não tem óleo, mas bateria assusta. Veja a diferença no bolso
A diferença na manutenção de carro elétrico e de um combustão é uma dúvida gigante, pois um quase não tem motor e o outro tem mil peças. Muita gente acha que o elétrico nunca quebra, mas será mesmo. Quer entender melhor? Acompanhe o Garagem360 e descubra qual delas pesa menos no bolso!
Afinal, a manutenção de carro elétrico e a combustão é tão diferente assim?
Sim, e muito. É uma mudança total na oficina, e vamos explicar o porqueê. O motor a combustão (gasolina, etanol) é complexo, já que tem centenas de peças móveis: pistões, bielas, válvulas, correias. Tudo isso gera atrito, calor e desgaste.

Enquanto isso, o carro elétrico é o oposto, ou seja, mais simples. O “motor” elétrico tem pouquíssimas peças móveis. Ele não tem óleo, não tem correia dentada, não tem velas, não tem escapamento. Então, a mecânica é outra.
O que o carro elétrico NÃO tem
A maior economia no carro elétrico vem das peças que ele simplesmente eliminou. Um estudo da consultoria , por exemplo, apontou que o custo de revisão pode ser até 50% menor. O dono de um elétrico nunca vai gastar com:
- Troca de óleo do motor;
- Troca de velas ou cabos de ignição;
- Correia dentada (ou corrente);
- Sistema de escapamento (catalisador, silencioso);
- Filtros de combustível e ar do motor;
- Radiador e mangueiras de água do motor (o sistema de bateria é refrigerado, mas é diferente).
O que sobra para trocar no carro elétrico?
O carro elétrico não é livre de manutenção. Ele gasta peças como qualquer carro. A maior diferença é o prazo. A manutenção de rotina é muito mais espaçada, geralmente a cada 20 mil km, e não 10 mil km.
Basicamente, o dono se preocupa com o “chão” do carro: suspensão (pivôs, bandejas) e pneus. E os freios (pastilhas e discos) duram muito mais. Isso acontece por causa da frenagem regenerativa. O próprio motor elétrico segura o carro para gerar energia. O motorista quase não usa o freio de pé.
Onde o carro elétrico é mais caro?
Aqui está o ponto principal: a bateria, que é o coração e o componente mais caro. A vida útil das baterias atuais é longa. Algumas fabricantes, como a dão garantia de 8 anos ou 160.000 km. Mas, se a bateria precisar ser trocada fora da garantia, o custo é altíssimo.

Pode chegar a 50% do valor do carro. Uma simples batida que afete o assoalho pode condenar o conjunto da bateria, causando perda total. Outro ponto é a mão de obra. O mecânico precisa ser especializado. Um mecânico comum não pode mexer em um carro de alta voltagem. O risco de choque é fatal.
No fim, a manutenção do elétrico é mais barata no dia a dia. Ela é menos frequente e troca menos peças. O carro a combustão dá mais visita na oficina. Mas, se o elétrico tiver um problema grave (bateria), o custo é muito maior.
E aí, você acha que a economia do elétrico compensa o risco da bateria? Prefere a mecânica antiga? Deixe seu comentário abaixo!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.