Ninguém gostou: 5 carros que não sobreviveram ao mercado brasileiro; o seu está na lista?
Descubra cinco carros que não duraram muito no Brasil e os motivos por trás dessa rápida despedida das lojas
O mercado automotivo brasileiro é repleto de sucessos e falhas, com carros que chegam com grande expectativa e, em pouco tempo, desaparecem das prateleiras das concessionárias.
Enquanto modelos como o Ford Mustang completaram 60 anos no Brasil em 2024, outros mal tiveram tempo de serem reconhecidos.
Por isso, hoje o Garagem360 te leva em uma viagem no túnel do tempo para relembrar cinco carros que não duraram no Brasil. Vamos conferir?
Quais são carros não duraram muito no Brasil?
Existem carros que, por uma série de razões, não conseguiram conquistar o mercado brasileiro. A seguir, confira cinco desses modelos que ficaram pouco tempo à venda no Brasil, deixando uma marca, mas sem tempo para se estabelecer.
1. CAOA Chery Tiggo 3X – apenas 1 ano
O Tiggo 3X chegou com boas intenções e um motor turbinado que agradava, mas não conseguiu manter o ritmo de vendas.
A princípio, o modelo foi uma tentativa da Chery em se reposicionar, mas as promessas de modernização e eletrificação não saíram do papel.
O carro ficou disponível por menos de um ano, e agora, quem encontrar uma unidade, provavelmente terá que se contentar com um modelo de segunda mão.
2. Seres 3 e 5 – 1 ano
Com a crescente popularidade de carros elétricos no Brasil, a Seres, uma marca chinesa, apostou em dois SUVs elétricos, o 3 e o 5, em 2023.
Apesar de preços competitivos e a promessa de acessibilidade, os modelos não conseguiram competir com marcas já estabelecidas, como a BYD.
Em menos de um ano, os carros foram retirados do mercado, deixando um gosto amargo para quem acreditava no futuro elétrico da marca.
3. Kia Rio – menos de 2 anos
Similarmente, o Kia Rio era um modelo aguardado, mas não conseguiu superar os preços elevados causados pelo dólar e pela falta de um motor turbinado.
Lançado como uma versão alternativa ao HB20, o modelo não resistiu à forte concorrência de carros mais baratos e com mais recursos. Após baixas vendas e dificuldades no mercado, o Rio foi descontinuado em menos de dois anos no Brasil.
4. Jeep Compass 2.0 Flex 4×4 – apenas alguns meses
Inicialmente, o Jeep Compass 2.0 Flex 4×4 não tinha a intenção de se tornar uma versão permanente do modelo, mas serviu como um teste para a marca.
Com um motor 2.0 de 166 cv e tração 4×4, o modelo não se encaixava bem no mercado, pois o preço elevado e a falta de características que se destacassem, como o modelo diesel, fizeram com que tivesse vendas limitadas.
Com menos de 500 unidades vendidas entre 2017 e 2018, o modelo desapareceu rapidamente.
5. Hyundai Veloster – 3 anos
Apesar de um design esportivo e visual arrojado, o Hyundai Veloster não conseguiu justificar seu preço. Lançado em 2011, o modelo se despediu em 2014, após três anos de vendas medianas.
A promessa de um motor mais potente e um design diferenciado não foi o suficiente para superar a falta de competitividade em termos de preço e desempenho. Enfim, o modelo foi amplamente visto como caro e subvalorizado para o segmento.
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O que causou o fim desses carros no Brasil?
A razão pela qual esses carros não sobreviveram ao mercado brasileiro varia, mas alguns fatores são recorrentes. Como o dólar alto, a falta de competitividade de preço, ou mesmo a incompatibilidade com as necessidades do público brasileiro.
Além disso, outro fator importante foi a concorrência pesada de marcas mais estabelecidas e modelos com mais recursos, que tornaram difícil para os modelos citados se destacarem.
Resumindo, os motivos principais incluem:
- Preços elevados devido à flutuação do dólar;
- Alta concorrência no segmento;
- Incompatibilidade com o gosto do consumidor brasileiro;
- Falta de recursos exclusivos em comparação com rivais.
E você, lembra de algum outro carro que não sobreviveu ao mercado brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.