Israel proíbe carros chineses de circularem próximo de suas bases militares
As Forças de Defesa de Israel (IDF) proíbem veículos fabricados na China em suas bases militares devido a preocupações com segurança da informação. Entenda o que motivou a decisão.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) implementaram uma nova e drástica medida de segurança: a proibição de todos os veículos fabricados na China em suas bases militares. A decisão, que foi informada pela Rádio do Exército de Israel, é motivada por sérias preocupações com a segurança da informação e o risco de espionagem.
Forças de Defesa de Israel proíbem todos os veículos fabricados na China
Segundo o relatório, os veículos de fabricação chinesa agora precisam ser estacionados fora das bases, em alguns casos a uma distância considerável do perímetro externo.
Essa nova política reflete um afastamento gradual dos produtos chineses por parte das IDF, que temem que a tecnologia embarcada nesses veículos possa ser usada para espionagem ou que falhas de segurança levem a vazamentos de dados confidenciais.
A Unidade de Porta-vozes da IDF afirmou ao JNS que estão “examinando todas as implicações dos veículos inteligentes em coordenação com todas as partes relevantes”.
A preocupação não é exclusiva de Israel; no início deste ano, empresas de defesa britânicas aconselharam seus funcionários a não conectarem seus celulares a veículos elétricos chineses devido ao risco de roubo de dados, e o Ministério da Defesa do Reino Unido já havia proibido o uso desses carros em instalações militares sensíveis.
Relação com a China em xeque
Apesar de ser um parceiro comercial importante, a relação de Israel com a China tem sido complexa. A decisão de proibir os veículos chineses mostra que a preocupação com a segurança nacional está se sobrepondo aos laços comerciais.
A tensão com a China também tem crescido em outros setores. Desde o início do conflito em Gaza, a retórica chinesa contra Israel se intensificou, com declarações de autoridades da China que acusam as ações de Israel de “poderem constituir crimes de guerra”.
A proibição dos veículos chineses é um claro sinal de que a percepção de risco tecnológico e geopolítico está mudando, e que as Forças de Defesa de Israel estão tomando medidas para proteger sua infraestrutura e suas informações contra possíveis ameaças.
O que você acha da decisão das Forças de Defesa de Israel? A preocupação com a espionagem por meio da tecnologia automotiva chinesa é justificável? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.