Mais barato onde? Renault Kwid, carro “mais barato do Brasil” já custa mais de R$ 80 mil
Renault Kwid ultrapassa os R$ 80 mil. Vale a pena pagar mais de R$ 80 mil por esse modelo? Saiba tudo sobre o modelo "popular"
O Renault Kwid, conhecido como o “carro mais barato do Brasil“, já não é mais acessível como antigamente. Recentemente, o modelo passou a ser vendido por mais de R$ 80 mil, um valor que pode assustar quem ainda o vê como uma opção econômica. Acompanhe o Garagem360 e veja mais detalhes sobre o que levou a essa alta no preço e como o Kwid se compara com seus concorrentes no mercado!
Renault Kwid, “carro mais barato do Brasil” ainda vale a pena?
Quando o Renault Kwid foi lançado, ele causou um grande impacto no mercado brasileiro, oferecendo um preço extremamente competitivo. No entanto, com os reajustes mais recentes, o modelo já supera a barreira dos R$ 80 mil, o que gera dúvidas: será que ainda podemos chamar o Kwid de “carro popular”?
Com o aumento de preços nas versões Zen, Intense, Iconic e Outsider, os modelos variam entre R$ 80.690 e R$ 90.000.
Em comparação com outros carros do mesmo segmento, como o Fiat Mobi, que tem preço sugerido de R$ 80.990 na versão Like, o Kwid continua com valores próximos, mas a diferença de preço já não é tão grande quanto antes. A versão Zen, por exemplo, antes considerada a “mais barata”, ficou com um valor bem mais elevado.
Alta no preço do Renault Kwid e seus concorrentes
Em 2017, quando o Renault Kwid chegou ao Brasil, sua versão mais cara, a Intense, custava cerca de R$ 39.990. Hoje, o modelo mais básico já ultrapassa os R$ 80 mil, o que é um grande salto para um carro de entrada.
No entanto, o Mobi, seu principal rival, também não fica muito atrás, com versões que já começam a tocar os R$ 80 mil.
O que mudou no Renault Kwid?
Além do aumento no preço, o Kwid passou por pequenas alterações. Seu motor 1.0 aspirado flex, por exemplo, continua o mesmo, com 71 cv de potência e 10 kgfm de torque, mas o carro perdeu parte de sua vantagem de ser superacessível.
A Renault, no entanto, aposta no design compacto e no consumo baixo de combustível, pontos fortes do modelo. As versões mais caras, como a Iconic e a Outsider, oferecem mais itens de série, como rodas aro 15 e central multimídia, mas são muito mais caras que a versão de entrada.
Afinal, vale a pena pagar mais de R$ 80 mil no Renault Kwid?
Essa resposta depende de muitos fatores, como o seu orçamento e o que você espera de um carro. Se o seu foco é ter um carro de entrada com design moderno e bom consumo, o Kwid ainda pode ser uma boa opção.
No entanto, se você busca um carro com mais recursos e melhor desempenho, modelos de marcas como Fiat ou Volkswagen podem ser alternativas interessantes.
Características do Kwid
- Motor: 1.0 flex, 71 cv (etanol), 68 cv (gasolina)
- Câmbio: Manual de 5 marchas
- Dimensões: 3,73 m de comprimento, 1,58 m de largura, 2,42 m de entre-eixos
- Capacidade do porta-malas: 290 litros
- Itens de série na versão Zen: Ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros, 4 airbags e rodas de 14 polegadas com calotas
Com o aumento de preços, é possível que o Kwid perca seu título de “carro mais barato do Brasil”. No entanto, ele continua sendo uma das opções mais acessíveis entre os modelos que atendem ao programa Carro Sustentável, que pode trazer mais atratividade a modelos com motorização 1.0 flex.
Agora, nos resta aguardar para ver o impacto desse novo programa sobre os preços e o que o futuro reserva para o Renault Kwid e seus concorrentes. O que é certo é que o mercado de carros populares no Brasil segue em constante transformação.
Agora comente abaixo: o que você acha do aumento de preços do Renault Kwid? Arriscaria pagar mais de R$ 80 mil no modelo?
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.