Preço do combustível cai nas refinarias, mas não chega aos postos, aponta ANP
Apesar da queda nos preços nas refinarias, o valor do combustível nos postos não refletiu a redução. Saiba mais
Se tem uma coisa que preocupa o motorista, é o aumento no preço do combustível. Apesar de ter sofrido uma queda nas refinarias nos últimos meses, essa redução no valor não chegou (nem perto) dos postos. O motivo? O Garagem 360 te conta a seguir!
Preço do combustível caiu nas refinarias, mas não chegou aos postos
Nos últimos meses, o preço do combustível nas refinarias sofreu uma redução significativa, mas essa queda ainda não chegou aos postos de combustíveis em boa parte do Brasil.
Segundo um levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço da gasolina nas refinarias foi de R$ 3,50 para R$ 3,27, uma redução de R$ 0,23.
No entanto, ao analisar os valores finais pagos pelos consumidores, a realidade é outra: a gasolina nas bombas caiu apenas R$ 0,04, de R$ 6,14 para R$ 6,10 em maio.
Essa discrepância entre os preços de venda nas refinarias e o que chega aos postos gerou inquietação entre os motoristas e chamou a atenção dos consumidores.
Por que o preço do combustível não caiu nos postos?
Embora as refinarias tenham reduzido significativamente os preços dos combustíveis, a queda nos preços nas bombas tem sido muito mais tímida.
De acordo com os dados da ANP, enquanto o preço médio da gasolina nas refinarias foi de R$ 3,50 para R$ 3,27, o valor final pago pelo consumidor nas bombas foi reduzido apenas em R$ 0,04. O preço médio de R$ 6,14 caiu para R$ 6,10 em maio.
Essa diferença se deve a diversos fatores, como os custos de distribuição, impostos federais e estaduais, e as margens de lucro dos postos de combustíveis.
A estrutura de custos e a distribuição de combustíveis entre as refinarias e os postos resulta em um preço final que nem sempre reflete diretamente as flutuações nas refinarias.
Como isso afeta o bolso do consumidor?
Para os motoristas, a situação é frustrante. A queda nos preços das refinarias deveria resultar em redução nos valores nas bombas, o que traria alívio ao orçamento de quem depende do veículo para trabalhar, viajar ou realizar suas tarefas diárias.
Contudo, a realidade é que, apesar da redução nos custos de produção, os motoristas continuam pagando preços altos nos postos.
Em São Paulo, por exemplo, o preço médio da gasolina nas bombas ficou em R$ 6,08 por litro, enquanto a venda nas refinarias ficou em R$ 2,08.
Esse valor já inclui uma série de impostos estaduais, como o IPVA e o ICMS, que são repassados diretamente ao consumidor. Somado a isso, há ainda uma parcela de etanol anidro, que também influencia o preço final.
Como economizar no combustível?
Embora os preços nos postos não tenham caído tanto quanto nas refinarias, existem algumas estratégias para economizar combustível. Confira algumas dicas para reduzir os custos:
- Dirija com velocidade constante: Evite acelerações bruscas e freadas fortes. Manter uma velocidade constante, entre 100 e 110 km/h, pode economizar até 20% de combustível em relação a viagens acima de 120 km/h.
- Retome a condução suavemente: Quando fizer uma parada ou voltar a dirigir após um trânsito intenso, acelere gradualmente. Isso ajuda a otimizar o consumo de combustível.
- Calibre os pneus: Pneus baixos ou desgastados podem aumentar o consumo de combustível em até 10%. Certifique-se de calibrá-los corretamente antes de pegar a estrada.
- Use o ar-condicionado: Embora pareça estranho, usar o ar-condicionado é mais econômico do que dirigir com as janelas abertas, que prejudicam a aerodinâmica do veículo. Mantenha a temperatura em níveis moderados e os vidros fechados.
Enfim, essas simples atitudes podem ajudar a reduzir o impacto dos preços altos do combustível no seu bolso.
O que você acha dessa discrepância entre o preço nas refinarias e o valor final pago nos postos? Você sente que a redução nos preços poderia ser mais vantajosa para o motorista? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.