Nada de Kwid: Puma GTS usado é conversível com placa preta ‘baratinho’

Puma GTS: design, conjunto mecânico e mais; confira todos os detalhes sobre esse lindo carro clássico

No universo dos carros clássicos, alguns modelos chamam atenção não pela ficha técnica, mas pela aura que carregam. E aqui, não estamos falando de um superesportivo milionário.

Ao contrário: o destaque da vez é um charmoso conversível brasileiro de 45 anos que pode ser seu por menos do que um SUV popular. Mas antes de correr pra ver o preço, vale entender o que esse carro representa. Logo abaixo, o Garagem360 traz mais detalhes. Acompanhe!



Como é o Puma GTS 1980? 

Puma GTS 1980 - Foto: Retrocar Veículos
Puma GTS 1980 – Foto: Retrocar Veículos

O exemplar em questão é um Puma GTS 1980 com placa preta, item que veículos de coleção com mais de 80% de originalidade conseguem. Ele ainda traz detalhes que contam sua trajetória, como pequenas marcas do tempo — os chamados testemunhos de época”. Está longe de ser um carro de garagem intocado, mas é exatamente isso que torna sua história ainda mais autêntica.

Raridade que não para de valorizar

Hoje, esse Puma GTS está anunciado por R$ 65 mil, segundo a loja que cuida da venda. Um valor que pode parecer alto para um carro da década de 80, mas que está bem abaixo de outras unidades similares, negociadas por mais de R$ 100 mil.

Considerando a valorização constante dos modelos com placa preta, trata-se de uma oportunidade para quem quer um clássico conversível nacional com valor de entrada ainda acessível.

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Puma GTS 1980 - Foto: Retrocar Veículos
Puma GTS 1980 chama a atenção por onde passa – Foto: Retrocar Veículos

A história dos conversíveis da Puma começou no início dos anos 1970 com o GTE Spyder, e em 1973 passou a ser chamado oficialmente de GTS.

Naquele período, o modelo trazia motor VW 1600 boxer refrigerado a ar, com dupla carburação, rendendo 70 cv e 12,3 kgfm de torque. Acelerar de 0 a 100 km/h levava mais de 15 segundos, e a máxima girava em torno dos 150 km/h. Não era sobre velocidade. Era sobre estilo e presença.

Charme retrô, capota funcional

Bastavam duas travas e alguns botões para transformar o cupê fechado em um conversível de verdade. A capota de lona podia ser dobrada manualmente, mas a Puma também oferecia, à parte, uma capota rígida de fibra de vidro — hoje um verdadeiro achado no mercado de peças clássicas.

Interior justo, mas com soluções criativas

O modelo de 1980 ainda usava o chassi da Karmann Ghia, o que tornava a entrada e o espaço interno um tanto desafiadores. Mas a partir de 1976, com o uso da plataforma da Brasilia, o Puma ganhou portas maiores, bancos mais ajustáveis e um pouco mais de conforto. A mudança fez diferença para motoristas mais altos, que passaram a se ajeitar melhor no habitáculo.

No painel, destaque para o cluster central com indicadores de combustível, pressão e temperatura do óleo, enquanto velocímetro e conta-giros ficavam diretamente à frente do motorista. Simples, funcional e direto ao ponto — como muitos esportivos raiz.

Vale a pena comprar um Puma GTS?

Puma GTS 1980 - Foto: Retrocar Veículos
Puma GTS 1980 é um carro clássico com bastante estilo – Foto: Retrocar Veículos

Se você está pensando em gastar R$ 70 mil em um carro novo de entrada, talvez valha refletir. O Puma GTS oferece algo que nenhum modelo zero entrega: história, charme e valor emocional. E, nesse caso, com placa preta, capota retrátil e um motor que ronca com alma.

Ou seja: comprar um desses é mais do que adquirir um veículo — é colocar na garagem um pedaço da história do automobilismo brasileiro.

E você, como avalia o Puma GTS usado? Vale a pena comprar ou um modelo atual é a melhor opção? Comente e compartilhe a sua opinião com outros leitores do Garagem360

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Matheus Azevedo
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