BYD pede redução tributária e produção no Brasil deve ficar para final de 2025
Entenda de que forma a redução tributária ajudaria a BYD
O início da fabricação de carros da BYD em sua futura fábrica na Bahia ganhou um novo capítulo. Isso porque, a montadora chinesa solicitou ao governo brasileiro uma redução tributária. O pedido envolve itens ex-tarifários. Assim, haveria um corte no imposto de importação de peças e componentes de 20% para 10%.
Saiba mais detalhes sobre o pedido da BYD
A solicitação da BYD, de acordo com o site Auto Data, está protocolada no Sistema Eletrônico de Informações do Governo Federal (SEI). Segundo a fabricante chinesa, o pedido é:
“para a importação de kits SKD, ou partes de um veículo parcialmente montado, de cinco modelos, um deles ainda inédito no portfólio da BYD”.
Este quinto veículo, aliás, trata-se de uma picape, que teria cabine dupla e motor híbrido. O foco da BYD é “roubar” o primeiro lugar absoluto da Fiat Strada. Contudo, a indústria automotiva aposta que o lançamento chinês disputaria a atenção do mercado com a Toro.
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Quais seriam os impactos da alteração tributária para a BYD?
Se o pedido da BYD for aceito, ela será capaz de acelerar a etapa de montagem final, com quase tudo importado do mercado asiático inicialmente. Porém, isso exigiria da montadora chinesa iniciar a fabricação no final deste ano, e não no começo do segundo semestre de 2025.
O processo industrial, batizado como SKD, com uma pequena quantidade de itens nacionais, seria requerido no texto para os próximos 36 meses.
Aliás, a montadora ainda destaca que:
“avalia itens específicos que podem ser adquiridos localmente para incrementar a produção no Estado da Bahia. Esse modelo progressivo possibilitará que componentes vitais, como a bateria — cuja montagem local agrega valor ao produto final — sejam integrados ao processo sem comprometer a essência do Ex-tarifário original, mantendo-se o entendimento de que o kit essencial do veículo vem desmontado e, portanto, caracterizado como SKD”.
O texto ainda pede uma diminuição para 5% no ex-tarifário para o desenvolvimento CKD. De maneira resumida, tratam-se de peças e componentes desmontados, e não semidesmontados, como ocorre no processo anterior.
Apesar disso, a tendência é que a BYD não siga o processo de nacionalização, como aconteceu com a GWM. Pelo menos, até o momento.
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