Carro elétrico vendido em leilão vem com peça inusitada no lugar da bateria
Carro elétrico vendido em leilão vem com peça inusitada no lugar da bateria. Veja o que aconteceu com o Renault Kwid E-tech adquirido pela B3 Car.
A compra de um carro em leilão, conhecida por suas surpresas, atingiu um novo patamar com este Renault Kwid E-tech. Uma loja de veículos no Rio de Janeiro, a B3 Car, adquiriu o carro elétrico com uma peça inusitada no lugar da bateria: um bloco de concreto.
Carro elétrico vendido em leilão vem com bloco de concreto no lugar da bateria
Os funcionários da B3 Car, loja especializada em leilões em Araruama – RJ, notaram durante a inspeção mecânica que a bateria do veículo foi trocada por um bloco de concreto.
“O carro veio sem funcionar (…) e detectamos um problema grave do leilão, mais uma vez sendo covarde e não deixando claro que o carro estava com a bateria adulterada. Quando fomos abrir a bateria: concreto no lugar da bateria”, revelou um dos integrantes da loja em publicação feita no Instagram.
O incidente resultou em um prejuízo de mais de 40 mil a B3 Car, que questionou a transparência do certamente. A loja alega que o leiloeiro não informou sobre a substituição da bateria, o que configura mais uma prática desonesta.
Os funcionários, embora indignados, não deram informações sobre o leiloeiro. Ainda assim não se abalaram e até fizeram piada, associando o carro sem bateria ao modelo usado pelos Flintstones no desenho da Hanna Barbera. “Agora a solução é cortar o assoalho do carro e pedalar“, disparou um dos funcionários.
Kwid foi leiloado duas vezes
Não é o primeiro caso envolvendo o mesmo veículo. Segundo a B3 Car, o carro foi leiloado duas vezes, levantando a possibilidade de que o leiloeiro tinha conhecimento da adulteração e ter colocado o veículo à venda novamente sem informar aos compradores.
Apesar de ser um veículo adquirido por leilão, a loja lesada pode abrir uma ação judicial contra o leiloeiro pela substituição da bateria pelo bloco de concreto, buscando reparação. Isso porque o leiloeiro pode ser considerado responsável por omitir ou passar informações incorretas sobre o veículo.
É possível alegar, por exemplo, o “vício oculto”, ou seja um defeito que não era aparente no momento da compra, uma vez que o vendedor é responsável, principalmente porque tinha conhecimento.
Além disso, os compradores podem alegar propaganda enganosa, já que o leiloeiro omitiu uma informação relevante sobre o estado do veículo.
O que achou do dano que a B3 Car teve? O leiloeiro agiu de má fé? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.