Estudo revela: baterias de carros elétricos podem durar 40% mais do que o previsto

Estudo revela: baterias de carros elétricos podem durar 40% mais do que o previsto. Veja o que diz o estudo do Stanford Barreto Center (SLAC).

A ansiedade em relação à autonomia e durabilidade das baterias dos carros elétricos é uma preocupação entre os consumidores. Afinal, ninguém quer ficar “na mão” no meio do caminho. 

A boa notícia é que uma recente descoberta promete revolucionar a forma como vemos a mobilidade elétrica. Entenda!

Baterias de carros elétricos podem durar 40% que o previsto

A redução da capacidade das baterias é algo natural e esperado, uma vez que cada ciclo de recarga pode reduzir sua vida útil. No entanto, essa degradação pode demorar mais do que se espera. 

De acordo com o estudo de cientistas do Stanford Barreto Center (SLAC), o ciclo de vida das baterias dos eletrificados é diferente das demais baterias usadas em celulares, por exemplo. 

Isso porque a recarga não é tão constante nos carros quanto esses aparelhos. Geralmente, os carros elétricos passam por cargas mais longas até completar sua capacidade ao invés de cargas curtas, o que favorece o ciclo das baterias. 

A vida útil da bateria ainda é maior quando os proprietários rodam pouco e fazem recargas com intervalos maiores, como uma vez por semana ou menos. 

Baterias de carros elétricos podem durar mais do que você imagina - Foto: BYD
Baterias de carros elétricos podem durar mais do que você imagina – Foto: BYD

Quanto tempo dura a bateria de um carro elétrico?

Outro estudo, desta vez da consultoria P3 realizado em parceria com a empresa austríaca Aviloo, revelou que as baterias podem manter o alto nível de eficiência por mais de vinte anos, mas é necessário o uso consciente. 

Segundo a pesquisa, que analisou mais de 7 mil veículos elétricos, a degradação da bateria é maior nos primeiros 30.000 km percorridos. Neste período sua capacidade é reduzida para 95%. 

Depois disso, ocorre uma nova degradação só após percorrer 100.000 km, quando o potencial cai para 90% de sua capacidade inicial e depois se estabiliza em torno de 87% entre 200.000 e 300.000 km. 

O estudo mostrou que a degradação das baterias segue um padrão previsível:

  • 0 km: 100% da capacidade.

  • 30.000 km: redução para 95%.

  • 100.000 km: capacidade de 90%.

  • 200.000 a 300.000 km: estabilização em torno de 87%.

Bateria CATL de alto desempenho - Foto: CATL
Bateria CATL de alto desempenho – Foto: CATL

Os resultados dos dois estudos desmistificam o pensamento popular de que as baterias perdem sua eficiência rapidamente, o que pode comprometer a vida útil do próprio veículo. 

“Fornecer dados confiáveis e transparentes é essencial para fortalecer a confiança na mobilidade elétrica”, afirmou a P3 em comunicado oficial.

A pesquisa indica também que a desinformação pode criar uma grande barreira para a aceitação e popularização dos eletrificados. Porém, o resultado revela que os temores quanto a durabilidade das baterias são infundados.

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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