Conheça o carro elétrico da BYD que pode ser novo líder de vendas

O Seagull, ou melhor, o Mini Dolphin deve ser o próximo carro elétrico da BYD a chegar no Brasil. Veja o que já sabemos dele.

Depois de surpreender o mercado automotivo brasileiro com o Dolphin, a BYD prepara mais um lançamento para 2024: o Mini Dolphin. O novo carro elétrico da BYD para o mercado brasileiro nem chegou, mas já promete ser um sucesso de vendas. 

Veja o que já sabemos sobre o modelo e nossas previsões para sua chegada no mercado brasileiro. 

BYD Seagull é o próximo carro elétrico da BYD a chegar no Brasil - Foto: Divulgação
Mini Dolphin (Seagull) é o próximo carro elétrico da BYD a chegar no Brasil – Foto: Divulgação

 

Mini Dolphin – o carro elétrico da BYD pode ser líder de vendas

O Mini Dolphin será o nome no Brasil para Seagull, sucesso de vendas na China. Para se ter uma ideia, em pouco mais de 7 meses, foram produzidas 200 mil unidades do hatch, posicionado abaixo do Dolphin. 

Por aqui, será o modelo de entrada da marca, com dimensões semelhantes aos do Fiat Mobi e Renault Kwid (só que maior). São 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura, 1,54 metro de altura e uma distância entre-eixos de 2,50 metros. 

O motor é 100% elétrico de 55 kW (74 cv) e 13,7 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de lâmina (Blade) com capacidade de 30 kWh ou 38,8 kWh.

De acordo com a fabricante, o Mini Dolphin possui autonomia de 305 km ou 405 km pelo ciclo chinês. 

O interior é bem trabalhado e pouco lembra os subcompactos a combustão vendidos no país por conta dos itens de série. Bem trabalhado, mas com layout limpo, o interior se destaca pelo painel de instrumentos moderno e a tela touch de 10,8″ (giratória). 

Seagull painel - Foto: Divulgação
Seagull painel – Foto: Divulgação

 

A segurança e a tecnologia são os pontos fortes  do modelo, que oferece uma lista de itens de dar inveja ao Kwid e Mobi:

  • quatro airbags
  • controle de estabilidade
  • assistente de estacionamento 
  • controle de cruzeiro adaptativo
  • frenagem ativa de emergência
  • reconhecimento de sinais de trânsito 
  • alerta de saída de faixa, entre outros. 

Caso venha com todos esses itens, vai elevar o padrão de segurança e conforto nos veículos menores. 

Será que vai fazer sucesso?

Possivelmente sim. Só ver o case do Dolphin, que ao chegar no mercado brasileiro já fez uma grande movimentação entre os eletrificados. Kwid e-tech, Jac E-JS1, Peugeot 2008 elétrico, Chery iCar e outros ficaram mais baratos para tentar frear o avanço do lançamento, mas sem sucesso. 

Prova disso é que o Dolphin já é o carro 100% elétrico mais vendido do país em pouco mais de 6 meses de vendas. 

E o que esperar do Mini Dolphin? Primeiro: o preço, que deve girar entre R$ 110 e 130 mil (se for mais barato melhor). Segundo: vai ter gente querendo comprar logo no lançamento. Terceiro: outros carros vão ficar mais baratos com seu lançamento. 

Quarto (essa é por minha conta): os carros à combustão também vão ficar mais baratos, principalmente os hatches e SUVs na casa dos 90 e 100 mil sem tantos atrativos quanto o mini golfinho. 

Vai ter consumidor pensando duas vezes antes de ter um carro sem tantos itens, movidos a combustíveis cada vez mais caros (e poluentes), além de antiquados, como é o caso do VW Polo com o motor mais velho em produção no país. 

É melhor as outras montadoras abrirem o olho e apresentar produtos tão bons e confiáveis, se não vão perder mercado e não tem o que reclamar.

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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