Operação Lei seca: o que acontece se for pego na blitz no final do ano?
Saiba quais são os riscos caso seja pego na operação Lei Seca
Motoristas que dirigem veículos com concentração de álcool no sangue acima de 0,06% são passíveis de multa no valor de R$2.934,70. Para piorar, os infratores têm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por um período de 12 meses.
O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) é um dos mais rigorosos do mundo em relação à lei seca.
Para se ter uma ideia, infratores pagam uma multa 10 vezes maior do que o valor de uma infração gravíssima.
Ademais, quem for pego com concentrações de álcool no sangue acima de 0,34 miligramas por litro podem ser enquadrados no crime de embriaguez ao volante.
O que fazer ao ser parado em uma blitz?
Esteja em dia com os documentos do carro
O primeiro passo para evitar problemas no final do ano é estar em dia com os documentos do carro. Por isso, consulte o IPVA do seu estado e verifique o calendário, valores, entre outros detalhes importantes.
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Seja responsável
Ao deixar de fazer o teste, o motorista comete uma infração de “recusa ao teste do bafômetro”.
Entre as consequências desse comportamento, destacam-se:
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Multa: R$ 2.934,70
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Perde o direito de dirigir por 12 meses
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É obrigado a concluir um curso de reciclagem
Fique atento aos seus direitos
Condutores responsáveis obtêm resultado negativo no teste e podem seguir viagem sem problemas.
Já para aqueles que derem o teste positivo, podem recorrer.
Isso porque, em alguns casos, o resultado pode ser provocado pelo uso de remédios e até enxaguantes bucais que contém doses bem pequenas de álcool em suas fórmulas.
Para o segundo caso, será feito uma contraprova para contestar a autuação. Porém, ela deve ser aplicada em até 24 horas após a autuação.
A título de curiosidade, a legislação de trânsito não prevê direito à contraprova. Na verdade, esse recurso faz parte do sistema jurídico brasileiro.
Operação lei seca no RJ tem até drones para reforçar a segurança
Para lidar com os motoristas que se recusam fazer o teste do bafômetro, os mais de cem agentes do estado contarão com uma ajuda especial.O reforço virá do céu.
Tratam-se de quatro drones que pertencem ao Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Eles serão usados para duas finalidades:
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Reconhecimento facial
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Identificação de placas
Ao mesmo tempo, vão inibir condutores que tentam “driblar” a fiscalização.
“É um drone de última geração que tem uma grande capacidade, uma grande potência de zoom. E tem uma tecnologia acoplada a ele, onde tem a leitura de placas. Então, a Lei Seca vai detectar o veículo clonado, o veículo roubado e, ao mesmo tempo, o reconhecimento facial. O drone também vai evitar as fugas da Lei Seca, o drone vai potencializar muito e fortalecer muito a operação”, explica Bernardo Rossi, secretário estadual de governo.
Os equipamentos ficarão concentrados em regiões estratégicas e de circulação intensa, contudo, esses locais não foram divulgados.
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