Testamos: Honda City Touring é a melhor opção para o hatch?
Confira os detalhes do Honda City Touring hatch e veja o que a versão topo de linha agrega de diferente da versão EXL.
A Honda iniciou em março desse ano as vendas do City Hatch. O modelo é vendido em duas versões, mas será que a topo de linha Touring é a melhor opção?
Honda City Touring Hatchback é a melhor versão de compra?
Em março, o Honda City 2023 na carroceria hatchback começou a ser vendido no Brasil. O modelo chegou para substituir o extinto Fit.
O modelo é vendido em apenas duas versões, a de entrada EXL, já testada pelo Garagem360, e a topo de linha, Touring, configuração testada de forma mais recente pela reportagem.
Sobre o design, ambas as configurações dividem os detalhes. O hatch tem carroceria longa, larga e baixa.
Na versão topo de linha o visual é valorizado pelos vincos definidos e pelos faróis full led que são integrados por uma faixa cromada com o logo da marca ao centro. Além disso, eles conta com luzes indicadoras de direção e DRL em led assim como as lanternas que se sobressaem à carroceria.
As rodas são de liga leve, com aro de 16” e mesclam acabamento frontal diamantado e pintura na cor preta.
Os retrovisores externos são fixados na porta, o que resulta em grande melhora no campo de visão e segurança.
Interior confortável e espaçoso
Mesmo sendo um hatch, o City 2023 consegue gerar bom nível de espaço para todos os ocupantes graças aos 2.600 mm de entre-eixos.
Ainda nesse quesito, é importante ressaltar que o hatch conta com o sistema Magic Seat da Honda. Nesse caso, os 268 litros do porta-malas podem se ampliar de acordo com a necessidade do armazenamento de bagagem.
O sistema de modularidade interna da Honda conta com quatro modos de utilização (Utility, Long, Tall e Refresh), que permite acomodar objetos de diferentes dimensões
No modo Utility, por exemplo, o espaço chega a 1.168 litros de volume, superando os 1.045 litros disponíveis no Fit na mesma condição.
Equipamentos disponíveis
Os pontos de contato com motorista e passageiros têm superfície extremamente agradável ao toque. Em todas as versões, os modelos são equipados com um painel amplo, com caráter esportivo e de fácil visualização das informações.
No New City Hatchback em sua versão topo de linha conta com botão de partida do motor, sistema de travamento e destravamento por aproximação da chave (Smart Entry), ar-condicionado digital e automático, central multimídia touchscreen de 8” com Android Auto e Apple CarPlay sem a necessidade de fios,painel digital TFT de 7”, câmera de ré multivisão, sensores de estacionamento traseiros e dianteiros e bancos revestidos em couro.
Motor 1.5 de 126 cv
Embaixo do capô o modelo conta com o motor todo em alumínio, o quatro-cilindros aspirado 1.5 litro 16V i-VTEC, que tem potência máxima é de 126 cv independente do combustível. Já o torque é de 15,5 kgf,m com gasolina e 15,8 kgf,m com etanol.
O propulsor atua em conjunto com o câmbio CVT de sete marchas. A troca também pode ser feita por meio de paddle shifts no volante.
De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o New City Hatchback registrou na cidade com etanol e gasolina 9,1 km/l e 13,3 km/l. E na estrada 10,5 km/l e 14,8 km/l, respectivamente.
Versão topo conta com o pacote de segurança da Honda
A versão mais cara conta com o Honda SENSING, pacote de tecnologias de segurança e assistência ao motorista da marca. O pacote inclui controle de cruzeiro adaptativo, sistema de frenagem para mitigação de colisão, sistema de assistência de permanência em faixa, sistema para mitigação de evasão de pista e ajuste automático de farol.
Além do Honda SENSING o modelo traz ainda diversos assistente de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sistema de luzes de emergência, seis airbags, estrutura de deformação progressiva, sistema Isofix, alerta de baixa pressão dos pneus, câmera de ré multivisão, e o LaneWatch, um assistente para redução de ponto cego, por meio de uma câmera localizada no espelho retrovisor do lado do passageiro.
O que muda entre as versões
A versão topo de linha tem um preço de R$ 130.700, R$ 9.500 mais caro que a EXL. Por esse acréscimo de valor o condutor tem o LaneWattch, piloto automático adaptativo, o sistema Honda Sensing, faróis Full Led e lanternas em Led, chave com partida remota, sensores dianteiros, oito alto-falantes, enquanto a versão de entrada conta com quatro e saída do ar-condicionado para os ocupantes da segunda fileira.
De forma geral, a configuração gera maior segurança aos ocupantes da versão topo uma vez que nos demais aspectos não há alterações.
Como anda o Honda City Touring
O motor 1.5 com transmissão CVT é eficiente, seja na estrada ou na cidade. O condutor não sente falta de força do conjunto motriz, gerando aceleradas ágeis.
A segurança também ajuda na condução mais dinâmica. Os assistentes e o nível de ponto cego reduzido facilitam a condução nos centros urbanos.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.