Locadoras aumentam compras de veículos em 85,4%
As compras de veículos por parte de locadoras cresceram 85,4% no Brasil, na comparação entre os dois primeiros trimestres do ano.
As compras de veículos por parte de locadoras cresceram 85,4% no Brasil, na comparação entre os dois primeiros trimestres do ano. Nos primeiros três meses foram emplacados 78.578 automóveis e comerciais leves, enquanto no segundo trimestre o total de compras do setor saltou para 145.720 unidades.
Dessa forma, as compras de janeiro a junho chegaram a 223.967 unidades, que representaram 49,3% do total de veículos adquiridos por locadoras ao longo de todo o ano passado. As estatísticas são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), obtidas junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Frota das locadoras de veículos cresce 6,3% neste ano
“Houve sensível melhora em relação à produção e também na redução dos prazos de entregas de pedidos feitos pelas locadoras”, avalia o presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré. “Ao mesmo tempo, as montadoras enfrentaram queda da demanda por parte dos clientes de varejo”, acrescenta o conselheiro gestor da associação, Paulo Miguel Junior.
Em dezembro de 2021, a frota total do setor de locação era de 1.136.517 automóveis e comerciais leves, contra 1.213.220 unidades ao final do primeiro semestre de 2022. Houve, portanto, um crescimento de 6,3%.
O top 5 das montadoras que forneceram veículos para as locadoras foi o seguinte:
- Stellantis – 68.891;
- Volkswagen – 47.138;
- Hyundai – 42.950;
- Chevrolet – 27.095;
- Renault – 16.945.
Já entre os modelos, os 10 mais vendidos foram:
- Hyundai HB20 – 29.971;
- VW Gol – 22.419;
- Fiat Strada –18.494;
- Fiat Mobi – 17.147;
- Fiat Argo – 13.365;
- VW Voyage – 12.357;
- Pegeout 208 – 12.722;
- Fiat Cronos – 10.365;
- Hyundai HB20S – 9.373;
- Chevrolet Onix Plus – 8.366.
Na comparação entre os anos de 2021 e 2020, houve aumento de 12,3% no total de usuários de carros alugados no Brasil.
Em termos de faturamento, no ano passado a atividade cresceu 33,5% em relação a 2020, atingindo a marca de R$ 23,5 bilhões, no maior avanço registrado nos últimos cinco anos. Em 2020, o faturamento do setor no País havia sido de R$ 17,6 bilhões, ainda sob o impacto das medidas de isolamento social causadas pela pandemia de Covid-19.
Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.