Amanhã (07) postos devem mostrar preço dos combustíveis com duas casas decimais
Os postos deverão alterar o método de exibir os preços dos combustíveis, onde a partir da modificação, deverá ter apenas duas casas decimais.
A partir de amanhã, os postos deverão alterar o método de exibir o preço dos combustíveis, onde a partir da modificação, deverá ter apenas duas casas decimais, entenda.
Alteração no método de cobrança do combustível começa amanhã
A partir de amanhã, 7 de maio, os revendedores de combustíveis do país deverão exibir os preços com duas casas decimais, não mais com três. A norma está disposta na Resolução da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP nº 858/2021, que deu prazo até essa data para se adequarem.
O objetivo da mudança é deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira.
Os preços deverão ser exibidos com duas casas decimais tanto no painel de preços quanto nos visores das bombas abastecedoras.
Contudo, nas bombas, a ANP irá consentir que o terceiro dígito seja mantido, desde que seja “zero” e fique travado no momento do abastecimento.
Dessa forma, os postos não precisarão trocar os módulos das bombas, o que poderia acarretar custos aos agentes econômicos.
Como a terceira casa decimal estará zerada e travada, a ANP entende que não gerará dúvidas e o objetivo da regra, que é dar clareza aos consumidores, ficará mantido.
A ANP informou ainda que não há impactos previstos no valor final dos preços dos combustíveis devido a essa mudança, pois ela não trará custos relevantes aos revendedores e nem restrições aos preços praticados.
O preço dos combustíveis no Brasil: gasolina chega a R$ 8,150
Segundo dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente a abril, o preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento fechou o mês a R$ 7,495, alta de 2,35% em relação a março.
Já o preço do etanol avançou 4,37% se comparado ao mês anterior, com o litro comercializado a média de R$ 5,936.
“No comparativo com janeiro deste ano, a alta chega a 9% para a gasolina e de 3,1% para o etanol, segundo o último levantamento da Ticket Log.
Quando comparamos com um ano atrás, os motoristas brasileiros já estão pagando 31,5% mais caro para abastecer com gasolina e até 30% para o etanol”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.
Ao analisar o cenário por estado, o Distrito Federal registrou o maior aumento do País para a gasolina (4,45%), que passou de R$ 7,437 para R$ 7,768. Porém, o maior preço médio para o combustível foi encontrado nos postos do Piauí, a R$ 8,150.
O valor da gasolina fechou em queda na Bahia e o Estado registrou o maior recuo no preço entre os demais (2,58%), com o valor de R$ 7,560 passando para R$ 7,365. Já o menor preço médio foi encontrado no Amapá, a R$ 6,943.
Já São Paulo, apesar de apresentar o menor preço médio do País para o litro do etanol, liderou com a maior alta para o combustível (8,61%) entre todos os Estados, que passou de R$ 4,693 para R$ 5,097.
O Pará se destacou com o maior preço médio, a R$ 6,685. Nenhum Estado brasileiro apresentou baixa no valor do etanol.
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.