Governo Federal ameaça congelar preços dos combustíveis para segurar inflação

Diante dos acontecimentos atuais, o Governo Federal está estudando o congelamento dos preços dos combustíveis da Petrobras. Saiba mais!

Os constantes aumentos dos preços dos combustíveis foram um dos principais problemas que os motoristas vem enfrentando nos últimos meses. E diante dos acontecimentos atuais no Leste Europeu e o aumento do preço do petróleo, o Governo Federal está estudando o congelamento do valor dos combustíveis da Petrobras.

preços dos combustíveis

Governo estuda o congelamento do valor dos combustíveis da Petrobras (Foto: Pixabay.com)

O Governo Federal irá congelar os preços dos combustíveis? Entenda!

A informação é do jornal Estado de São Paulo. A proposta, que ainda está sendo analisada, teria como objetivo de evitar o reajuste dos combustíveis para a população no momento de instabilidade nos preços do petróleo no mercado internacional. No caso, o custo do crescimento do preço no mercado seria repassado para a estatal.

De acordo com a matéria assinada pela repórter Adriana Fernandes, seria usado o caixa da Petrobrás. Os acionistas também bancariam este repasse. No entanto, isso seria necessário apenas em casos de emergência. A matéria do jornal ainda conta que argumento que a Petrobrás possui preço em real está ganhando força no governo.

O mesmo é válido para o fato que ela pode usar a receita ganha no ano passado para segurar esta correção do preço internacional. Lembrando que durante a greve dos caminhoneiros, em 2018, Michel Temer, que era o presidente em exercício no Brasil, teve que congelar os preços do diesel.

preços dos combustíveis

Foto: Pixabay.com

Na época, foram gastos R$ 9,5 bilhões para custar o valor do combustível por três meses. E por que tudo isso está sendo feito? Todas estas medidas estão sendo estudadas por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. Nos últimos dias, o preço internacional do barril do petróleo atingiu um nível bastante alto. Hoje, ele está custando mais de 128 dólares.

Este aumento tem explicação: ele está acontecendo porque existe uma preocupação, por parte de outros países, que o fornecimento de energia seja prejudicado pelas sanções impostas contra o país russo. É importante ressaltar que a Petrobrás usa o valor do preço do barril tipo Brent para definir qual será o preço dos combustíveis aqui no País.

Preço de Paridade de Importação (PPI)

Leia mais: Eleições 2022 e inflação devem afetar política de preços da Petrobras, dizem analistas

Foto: Ale Sat/Unsplash.com

Você já ouviu falar da do Preço de Paridade Importação (PPI)? Esta foi uma medida adotada pela Petrobrás no ano de 2016. Quem a adotou foi Pedro Parente, presidente da estatal na época. Esta é uma politica padrão no mercado mundial de petróleo. Esta política está atrelada ao preço internacional do barril de petróleo e do dólar.

Outra base de cálculo é o preço de aquisição do combustível. Sem falar do custos de logística. Esta política de preços não é uma unanimidade entre os especialistas, pois alguns defendem que ela é importante para manter a saúde financeira de empresa.

No entanto, outros acreditam que ela aumenta os custos para o consumidor, visto que boa parte da produção da Petrobrás é nacional e diminui a previsibilidade pois os ajustes podem ocorrer a qualquer tempo.

Preços dos combustíveis segundo a ANP

preços dos combustíveis

Foto: Diego Carneiro/Unsplash.com

Falaremos agora dos preços dos combustíveis registrados no fim da última semana.  Segundo dados obtidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), a gasolina comum teve um preço médio de R$ 6,577. Sendo que o preço mínimo foi de R$ 5,579 e o preço máximo foi de R$ 7,859.

Enquanto isso, o valor médio cobrado pelo litro do etanol foi de R$ 4,615. Neste caso, foi registrado um preço mínimo de R$ 3,770 e um preço máximo de R$ 7,499. Por fim, o preço médio do litro do óleo diesel foi de R$ 5,603. No caso deste combustível, o menor valor registrado foi R$ 4,599. Já o maior foi R$ 6,985.

Com informações do jornal Estado de São Paulo

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Pedro Giordan
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Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.

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