Câmbio automático e CVT: saiba quais são as diferenças!

O câmbio automático e a transmissão do tipo CVT podem ser boas escolhas para quem busca ter mais conforto ao dirigir. Saiba diferenciá-las! 

O câmbio manual é um dos tipos de transmissão mais conhecidos. Ele está presente em boa parte os veículos. No entanto, alguns motoristas buscam mais conforto na hora de dirigir e acabam trocando seu carro manual por um veículo equipado com câmbio automático.

A transmissão automática  do tipo CVT também pode ser uma escolha. Mas você sabe diferenciar estas duas últimas?

Foto: Maxim Hopman/Unsplash.com

Veja a diferença entre Câmbio automático e CVT

Hoje, boa parte dos lançamentos saem de fábrica com um dos dois tipos de câmbio. Uma das vantagens que ambos compartilham é o fato de não possuir embreagem. Ou seja, mais conforto para enfrentar o trânsito das grandes cidades. Porém, tanto o câmbio automático quanto o do tipo CVT possuem suas características e funcionalidades.

Câmbio automático

Foto: Markus Spiske/Unsplash.com

E é bom saber a diferença entre eles para não ficar em dúvidas na hora de comprar um carro 0km ou usado. Começamos falando sobre o mais conhecido dos dois. O câmbio automático é um tipo de transmissão que vem evoluindo ao longo dos tempos. Seu funcionamento envolve muito mais coisas que só colocar na posição “D”.

Ela tem o conversor de torque (para trocas mais suaves) e as engrenagens como os principais componentes. O primeiro vai servir para ligar a caixa de transmissão ao propulsor do veículo. No caso, enviando torque de um para o outro. Ao contrário dos sistemas manuais, aqui é possível encontrar engrenagens planetárias. Serão elas que definirão as marchas.

A mudança de marcha é feita por conta da pressão do óleo. E como saber a hora certa de fazer esta troca? Simples! Esta transmissão faz o uso de sensores eletrônicos para saber quando deverá ocorrer a mudança de marcha. No caso, ela usa como principal informação o número de rotações do motor e a velocidade.

E o câmbio do tipo CVT?

Câmbio automático

Foto: Divulgação/Nissan

Uma das variações do câmbio automático é a transmissão continuamente variável (ou apenas CVT). O primeiro carro produzido em escala que usou esta transmissão foi o DAF 600, apresentado em 1958. Hoje, várias marcas utilizam este sistema. Aqui no Brasil, você pode encontrá-lo em carros da Renault e da Honda, por exemplo.

Apesar de também dispensar a troca de marchas, o câmbio automático e o CVT possuem boas diferenças. Uma delas é que não faz uso de engrenagens. Este tipo de câmbio traz um par de polias. No caso, uma está ligada ao motor e a outra às rodas. São elas que encontrarão a marcha ideal. Para conectar as duas, o automóvel traz uma correia flexível.

Vale lembrar que elas não são fixas. Ou seja, permitem diversas relações de transmissão (que são continuas).  Especialistas dão conta que este tipo de transmissão podem ser mais suave e leve. Neste caso, eles dizem que eles podem oferecer um gasto de combustível mais eficiente do que carros com uma transmissão automática comum.

Foto: Divulgação/Renault

O fato dos carros com esta transmissão conseguirem encontrar uma boa relação de torque também pode ser considerada uma vantagem. Bom, são essas as principais diferenças entre o carros com câmbio automático e do tipo CVT. Agora, ficará mais fácil na hora de comprar seu carro.

(Com informações de Karvi e Carro de Garagem)

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Pedro Giordan
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Pedro Giordan

Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.

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